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Os Livros que Comprei na Bienal

Oi, pessoal, como comentei com vocês semana passada estive na Bienal do Livro que está acontecendo aqui em São Paulo e lá eu comprei alguns livros bem interessantes relacionados aos temas que gostamos, então gostaria de compartilhar essa compra com vocês. Aí vão:


Esses foram os cinco livros relacionados ao tema de artes que comprei na Bienal

Eu sempre procuro livros que possam me inspirar, livros que tragam referências e ideias que poderão me ajudar na criação de novos projetos.

O primeiro que vou apresentar me encantou sobretudo pelo tema, “A vida Secreta das Árvores”. Esse é um trabalho do folclore indiano. Em determinada região da Índia as pessoas acreditam que as árvores têm vida própria, e todos são artesãos que decoram suas casas e objetos com esse tema. O livro é muito lindo e especial, sobretudo porque as páginas forma impressas em serigrafia. E tem um formato todo diferente, mede cerca de 24×34 cm. Quando eu o vi, quase tive um “treco”. Adorei!


Livro “A Vida Secreta das Árvores”, da Editora Martins Fontes


Página impressa em serigrafia do livro

Os dois livros que vêm a seguir foram uma ótima aquisição. São livros de gravuras vintages americanas que eu pretendo usar em trabalhos de colagens bem especiais. Um é de tema “cozinha” e o outro algo como “férias na Califórnia”. Muito divertidos…


Livros de gravuras vintage


Detalhe do livro de gravuras de culinária

Ambos os livros fazem parte de uma coleção chamada ICONS, e são da Editora Taschen.


Detalhe do livro de gravuras da Califórnia

O seguinte é sobre um tema que me interessa muito, os símbolos e seus significados. Eu até já tenho uma boa coleção com outros exemplares sobre o mesmo tema. Além de me ajudar como um catálogo de referências, entender o significado dos símbolos dá uma dimensão muito especial aos nossos trabalhos, por isso estou sempre procurando publicações assim.


Livro “Sinais e Símbolos – Origem, História e Significado” da Editora H.Fullmann


Detalhe do livro sobre símbolos

E, por fim, comprei um livro sobre cores, outro tema muito presente em minha biblioteca. Aliás, se vocês têm assistido às MINIAULAS já devem te visto minha biblioteca do ateliê, eu tenho gravado os vídeos na mesa alta de encadernação que tenho por lá, e as estantes de livros fazem parte do “cenário”…


Livro “A Interação da Cor”, de Josef Albers, da Editora Martins Fontes

É um livro bem bacana, que fala da interação das cores, como combiná-las e fazer composições, um livro que ensina a usá-las. Nem preciso dizer como isso é importante para meu trabalho, não é mesmo?


Detalhe do livro sobre as cores

Aliás, falando em cores, em breve vou retomar o tema em um dos posts, já estou preparando o material… Eu adoro falar e escrever sobre isso, como vocês já devem ter notado. Bem, é isso, pessoal, esses foram os livros que encontrei na Bienal. Ficam as sugestões aqui para vocês!
Um abraço a todos!
Cristina


MAIS UMA DO BEEKO, UM QUADRINHO – 229

Oi, pessoal, bom dia!

Hoje eu trouxe mais uma sugestão de trabalho com o Beeko, meu passarinho de serigrafia.

Ah, e sobre as MINIAULAS, hoje eu postei mais um vídeo, nele ensino a utilizar o EPAC, epsessante acrílico, para fazer um trabalho com estêncil espatulado em madeira. É bem legal, então não deixem de conferir, ok?


Quadrinho “Beeko”

Minha proposta com essa gravurinha do Beeko é mostrar a vocês como é possível a gente criar trabalhos tão diferentes com uma mesma figura. Pois então, o primeiro trabalho que eu fiz foi o caderno de “arte alterada”, há alguns posts atrás, e essa é minha segunda proposta, um quadrinho decorativo feito com um porta-retratos de madeira que eu comprei numa dessas lojinhas de R$ 1,99.

Eu pintei o porta retratos com tinta acrílica brilhante preta, aplicada com um rolinho de espuma, de forma bem grosseira, sem me preocupar em aplicar fundo ou lixar a peça.

Depois peguei o fundo de eucatex que veio junto com o porta-retratos e forrei com um pedaço de papel pintado com tintas acrílicas, com o fundo amarelo e bolinhas amarelas e verdes. Esse tipo de papel pintado foi o mesmo que utilizei na técnica da bandeja com colagem de papel e vítreo resina que apresentei na segunda-feira passada.

Depois pintei na moldura, sobre o fundo preto e com tintas acrílicas para telas uma árvore, utilizando tons de marrom para fazer os galhos e tons de verde para fazer as folhas. Pintei também as laterais do porta-retratos.


Detalhe da lateral do quadrinho

Para finalizar colei a gravurinha dupla do Beeko com fundo em branco sobre o papel amarelo já colado no fundo de eucatex e alguns pequenos apliques de borboleta, flore e folhas, retirados da minha serigrafia “Árvore da Vida”.


Outro ângulo

Eu gostei do resultado, acho que valorizou a gravura e ficou divertido… E trabalhar com papéis é sempre encantador…

Bem, é isso pessoal, se vocês quiserem ver minhas serigrafias, entre na LOJA do meu site (veja link ao lado). Obrigada e até amanhã…


Serigrafias do meu ateliê


AQUARELA SOBRE SEDA – SEGUNDA AULA – 227

Olá, amigas (os), bom dia…

Pois é, esse frio absurdo que chegou a São Paulo nos últimos dois dias me pegou mesmo, terminei o domingo de cama, com um resfriado bem chato. Só espero melhorar durante a semana porque tenho muita coisa para fazer, e ficar assim, indisposta logo no começo da semana é muito ruim. Mas para hoje eu pretendo ficar quietinha em meu ateliê bordando. Tenho um aquecedor que me acompanha nessas horas…

A aula de ontem, pelo jeito, foi bem legal, teve muitos visitantes, então vamos à segunda aula de aquarela em seda e tecidos finos. E aproveito para lembrar a todas (os) que o vídeo mais recente que coloquei na página MINIAULAS é sobre esse tema, então assistam!


Almofada com pássaro feita com guta incolor em tecido de poliéster fino

Ontem eu falei um pouco sobre os tipos de tintas aquarela e hoje vou falar um pouquinho sobre os tipos de tecidos que podem ser utilizados com essas tintas. Essas tintas apresentam melhor resultado quando aplicadas em tecidos de fibras naturais, mas também podem ser utilizadas em tecidos sintéticos e mistos. A diferença entre as fibras naturais, como seda e algodão e fibras sintéticas é muito grande. Nas fibras naturais a fixação das tintas é perfeita, uma vez que a tinta penetra nessas fibras, que são porosas, e o tingimento é perfeito. Em fibras sintéticas, que não são naturais e portanto não porosas, a fixação é mais delicada porque é feita apenas na superfície e muitas vezes a tinta acaba soltando facilmente. Além disso a fixação das tintas mais específicas é a quente, com vaporização ou passando a ferro, e tecidos sintéticos não podem recber muito calor.

Mesmo quando se utiliza seda natural, existe uma variedade muito grande de tecidos, com tramas e espessuras bem diferentes, e o resultado final do trabalho também pode variar muito. Por exemploe: para fazer a técnica serti, em que aplicamos a guta antes da pintura para que o tecidos fique “bloqueado” e as tintas não se misturem, o mais indicado é utilizarmos tecidos bem finos, para que a gutra penetre completamente na trama do tecido. Se utilizarnos uma seda muito grossa o resultado não dará certo.


Coração com efeito de sal feito em tecido natural de seda Pongé n.5

O modelo acima foi feito com guta preta, que eu apliquei em tecido de seda natural, conhecido com pongé n.5. A seda pongé é a seda mais fina indicada para pintura, e o n.5 é o mais delicado de todos (há também pongé n.7 e n.9). Para trabalharmos com a guta é necessário esticarmos os tecidos em bastidores de madeira, para que os tecidos fiquem suspensos e não encostem na mesa de trabalho. Isso evita que a tinta
e a guta borrem ao tocar a superfície.

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Bastidores para pintura com aquarela para seda

Também existem técnicas de pintura em aquarela para seda em que não utilizamos guta mas trabalhamos com pinceladas, e para essas técnicas também é indicado o uso de bastidores. Uma das técnicas é a que utilizamos a tinta com um espessante, para que fique mais grossa e não se espalhe tanto nos tecidos. Esse espessante é um pó, conhecidos por CMC (carboxilmetilcelulose), também utilizado para encadernações e pinturas em cerâmica (vou colocar posts aqui com essas técnicas também). O CMC é preparado misturando-o com água, formando um gel. Esse gel pode ser misturado diretamente às tintas aquqrelas, para que elas fiquem espessas ou pode ser aplicado numa consistência mais líquida diretamente no tecido, para que as tintas não se espalhem demais.


Aplicação de guta sobre pintura manchada

Existem também técnicas em que aplicamos as gutas coloridas sobre os tecidos já pintados e tingidos, e nesse caso não é preciso utilizar bastidores. No modelo acima eu fiz uma pintura no tecido de poliéster mais encorpado
com as cores magenta e lilás (espirais) e azul claro (fundo), depois joguei umas pedrinhas de sal para criar um efeito manchado diferente (apenas no fundo). Deixei secar bem e para finalizar fiz os desenhos com a guta prata sobre a pintura. As gutas coloridas não saem com as lavagens e permanecem no tecido como um contorno ou grafitado. As gutas coloridas precisam de fixação a quente também, por isso após secagem completa por 24 horas, passamos o tecido pelo avesso (cobrindo-o com um retalho de tecido de algodão fino) por 5 minutos com o ferro na temperatura adequada para completa fixação do produto.

Já o modelo da almofada com pássaro e sua variação abaixo (com efeito de sal), foram feitos coma guta incolor, que sai do tecido após a fixação das tintas aquarela. Mesmo passando o tecido a ferro a guta incolor irá soltar-se, pois sua função é deixar um contorno feito com o tecido natural. Para soltara guta incolor, após fixação das tintas deixe o tecido de molho em uma bacia com água por cerca de 10 minutos e depois esfregue-o delicadamente pelo lado da frente em uma torneira com água corrente até retirar todos os resíduos da guta.


Pássaro pintado com efeito de sal

E vejam que na variação acima, depois de aplicar as tintas (veja o vídeo completo com o passo a passo na página MINIAULAS) eu coloquei algumas pedrinhas de sal grosso sobre algumas áreas d apintura e o efeito ficou assim, manchado. As pedras de sal utilizadas nesse modelo eram de tamanho grande, por isso as manchas ficaram maiores. No modelo do coração feito com guta preta eu joguei sal fino de cozinha, e observem que o efeito manchado é bem diferente.

Bem, sobre esse tema ainda há muito o que falar, mas com essas duas primeiras aulas já dá para vocês terem uma ideia do que é possível fazermos com as tintas aquarelas para seda. Ainda vou retomar essa assunto mais para frente, mostrando com aplicar essas tinats em tecidos de algodão, então fiquem de olho!

Até amanhã, pessoal…


AQUARELA SOBRE SEDA – PRIMEIRA AULA – 226

Olá, amigas (os), bom dia…

Aliás, um dia gelado por aqui, bem que haviam previsto… É sempre assim, o tempo fica feio no final de semana para o dia amanhecer lindo na segunda-feira. E hoje nem consegui fazer meu “longão” de corrida, amnaheci com dor de garganta. O jeito foi fazer um treinozinho leve e deixar para correr mais durante a semana. Se o tempo melhorar, pelo menos compensa… vamos ver…

Hoje preparei uma série bem legal. Percebi que os posts em que me aprofundo um pouco mais sobre os temas são os preferidos de vocês, então hoje e amanhã vou falar sobre as técnicas de pintura em aquarela sobre seda e tecidos finos.

Ah, e já coloquei um novo vídeo sobre pintura em seda com guta na página MINIAULAS, então não deixem de conferir, ok?


Tye-Dye ou efeito manchado com “amarração” utilizando moedas

As técnicas de aquarela em seda e tecidos finos seguem um princípio semelhante às técnicas de aquarela sobre papel, que também já comentei aqui no blog. São tintas líquidas, com uma formulação especial, própria para tecidos. Existem tipos diferentes de tintas aquarela para tecidos, algumas são mais simples e fixam a frio. Essas são também tintas mais econômicas, porém elas deixam resíduos nos tecidos, que podem ficar levemente endurecidos. Existem também as tintas para seda com fixação a quente, que dão um acabamento muito mais suave e delicado, sem deixar resíduos nos tecidos, sobretudo as que fixam com vaporização, mas essas são mais caras e com o processo de fixação é bem mais complicado.

As que eu mais indico são as tintas com fixação a ferro, que oferecem um toque muito mais suave e uma boa relação de custo/benefício, além da praticidade, afinal passar o tecido a ferro é bastante simples…

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Tye-Dye ou efeito manchado com “amarração”, técnica plissada

Algumas técnicas em seda e tecidos finos apresentam desenhos bem definidos, e outras não. Geralmente os trabalhos que têm desenhos definidos são feitos com aplicação de guta, que é uma espécie de goma que “bloqueia” a trama do tecido impedindo que tinta líquida passe dos contornos desenhados.

Existem também muitas técnicas de pintura que chamamos de “técnicas de efeito”, sem guta ou desenhos, e uma das mais conhecidas é a técnica do Tye-Dye. Tie-Dye é uma técnica para tingir tecidos muito simples. O nome Tie-Dye significa “amarrar e tingir”. Consiste basicamente em amarrar o tecido de formas diferentes e tingi-lo com tintas líquidas.


Tye-Dye ou efeito manchado com “amarração”, técnica plissada com sal

Tie-dye é um processo de tingimento têxtil ou de vestuário muito tradicional, e que também pode ser feito em tecidos de malha ou algodão, e não apenas em seda ou tecidos finos. Geralmente usando cores muito vivas e brilhantes, é uma versão moderna de tingimento de métodos tradicionais de tingimento usados em muitas culturas em todo o mundo (fonte Wikpedia).

COMO FAZER O TYE-DYE

Para fazer o Tye-Dye com moedas, amarre (com linha comum de costura) moedas de tamanhos diferentes espaçadas pelo tecido. Depois umdeça esse tecido com um borrifador e água e em seguida aplique as tintas numa determinda sequência, colocando uma cor sobre a moeda, e mais uma ou duas cores ao redor dela. No modelo acima coloquei o vermelho sobre as moedas, amarelo ocre logo em seguida e verde e azul ao redor das “flores” que irão se formar quando soltarmos as moedas amarradas.

Para fazer o Tye-Dye plissado, pegue o tecido e dobre-o em várias camadas do mesmo tamanho, como se estivesse fazendo um plissado. Depois amarre com uma linha fina esse tecido em algumas partes para que ele não se solte. Umedeça o tecido amarrado e espalhe as tintas na sequência, que pode ser um degradê de tons, por exemplo. Ou utilize as amarraçoes de linha como se fossem marcações, dividindo cada parte od tecido e pintando-as com diferentes cores.

Observação: somente desamarre os tecidos após secagem das tintas, e isso vale para qualquer técnica de tye-dye.

Mas não são só técnicas como o Tye-Dye que podem ser feitas com as aquarelas para seda e tecidos finos, também podemos fazer bonitos efeitos apenas combinando cores diferentes das tintas e sal, que cria um efeito bem interessante ao absorver a umidade e criar manchas bem especiais. Os modelos abaixo foram feitos assim:


Efeito manchado com sal

Só o fato das tintas úmidas se encontrarem umas com as outras já é um efeito interessante de pintura. Em geral trabalhamos nessas técnicas com os tecidos umedecidos, porque assim as tintas se espalham melhor e não secam muito rápido, o que poderia, inclusive, criar marcas não desejadas. Os efeitos também podem variar muito de acordo com o tipo de tecido utilizado. Tecidos mais finos tendem a ficar com as cores mais suaves, em tonalidades mais pastéis e com manchas mais difusas, enquanto tecidos mais ecnorpados tendem a manter as cores mais vivas e as manchas mais definidas. De todo modo o mais interessante nessas técnicas é experimentarmos e nos surpreendermos com os resultados…


Manchado com sal

E amanhã tem mais sobre esse tema, ok? Até lá!


CAIXINHAS DE PAPEL MACHÊ COM COLAGENS – 225

Olá, amigas (os), bom dia para vocês!

Oba, sábado de novo, dia de passear, colocar as coisas em dia, descansar…
Mas que virada no tempo! Pelo menos aqui em São Paulo esfriou bastante, e a previsão pra amanhã é que esfrie mais ainda. Meu nariz tá gelado!

Mas agora é hora de colocar um novo post no ar, então aí vai:


Caixinha de papel machê com colagens

Aproveitei que fiz a bandeja com colagem de papéis pintados há uns dias atrás (post n.214, do dia 02/08) e resolvi aproveitar uns retalhinhos desses papéis para decorar essas ciaxinhas forradas com papel machê, e o resultado ficou bem legal. Também trabalhei com tintas relevo em acabamentos variados (glitter, metálica e brilhante) e com algumas peças de montagem de bijuteriais, tudo muito colorido, do jeito que eu gosto.

Para fazer o primeiro passo é forrar caixinhas de papel, dessas que são usadas como embalagens para presnetes e que podem ser compradas em papelarias, ou você poderá até mesmo aproveitar caixinhas que já tenha em casa.


Detalhe da tampa

O papel machê que eu utilizo é aquele que vem em pó, basta adicionar água para que fique pronto. Esse é um produto escolar e para artesanato, e também pode ser encontrado em papelarias. Prepare a massa segunda as instruções, misturando bem a água ao pó, até que fique uma mistura bem homogênea. Abra a massa com um rolo (de macarrão) colocando-a entre lâminas de plástico, para que não grude na mesa. Forre as caixinhas prontas colocando-as sobre a massa aberta, retirando os excessos e acertando os cantos com as mãos. Deixe secar completamente, em geral leva de dois a três dias para que a massa seque. Você verá que a massa úmida fica escura e mais pesada, e depois de seca fica bem clara e leve.

Em seguida pinte a caixinha com tintas acrílicas brilhantes. Para o modelo acima eu utilizei a cor azul tuquesa com um pouquinho de branco e para a peça abaixo, a cor lilás.


Caixinha Lilás

Para pintura os papéis também utilize as tintas acrílicas brilhantes. E com acessórios como carimbos, rolinhos de espuma e de textura, pentes para pinturam estênceis, trinchas e pincéis de efeito crie estampas diferentes para decorar os papéis, como já expliquei aqui em outros posts.


Papéis coloridos

Antes de começar a fazer as colagens, escolha que cores de apliques você pretende utilizar em suas caixinhas. Eu costumo verificar tudo que tenho a mão primeiro, que retalhos de papéis, que peças de bijuterias e se existem tintas relevo nessas cores. Definidas as cores, recorte pequenos quadrados ou retângulos desses papéis coloridos e cole-os nas caixinhas com cola branca. Em seguida cole as peças de bijuterias, também com a cola branca, e aguarde secagem completa.

A última etapa é a aplicação das tintas relevo, que devems er feitas de acordo com as colagens que já foram feitas. Procure utilizar relevos que sejam contrastantes à área em que serão aplicados e coloque uma ponteira metálica no bico do frasco plástico para que o traço fique mais fino e delicado. Aplique os relevos sem fazer muita pressão, apenas deixando a tinta sair naturalmente. Agarde secagem completa por 24 horas sme tocar e o trabalho está pronto.


Kit Fine Linner com frasco plástico e ponteira de metal

Já coloquei outros posts aqui com esse tema, aplicação de relevos, então vá até a página TODAS AS TÉCNICAS e veja a categoria Dicas do Ateliê. Qualquer hora dessas gravo uma MINIAULA sobre aplicação de relevos para colocar aqui no blog, acho que esse tema deve interessar bastante…

Beijos e até amanhã!

PORTA-TRECOS COM PÁTINA E FOLK ART – 224

Olá, pessoal, mais um bom dia para todos!

Ontem foi exatamente com eu previa, um dia divertido de passeio, muitos livros, algumas boas ideias. Também cansei bastante os pés caminhando pela bienal, a noite eu desmaiei, antes das 21h já estava dormindo… Mas foi muito, muito bom…

Bem, vamos lá, post do dia:


Porta-trecos com pintura folk art

Eu tenho uma série de caixas como essa, tipo porta-trecos, que utilizo em meu ateliê para guardar minhas tintas. Acho que fica bastante prático, cada caixa com um tipo específico de tinta, fácil para encontrar e para guardar os materiais. Vejam meu armário abaixo:


Armário de tintas

Resolvi pintá-las assim para que ficasse tudo mais organizado e bonito. E a pintura é bem legal, pode servir de inspiração até para pintar pequenos móveis. Para fazer, siga o passo abaixo:

– Lixe as peças de madeira e retire o pó.
– Aplique uma demão de base acrílica para artesanato em toda peça e aguarde secagem.
– Aplique uma cor de tinta acrílica fosca para fazer o fundo da peça. Pode ser a cor verde pistache (como no modelo acima) ou o branco, como no modelo abaixo:


Outra peça, mesma pintura, fundo branco

– Aplique duas demãos da cor de fundo para cobrir bem, intercalando secagem.
– Aplique cera em pasta incolor em toda peça, e aguarde cerca de 10 minutos.
– Aplique a segunda cor sobre a cera, no caso o azul cerúleo. Aplique essa segunda cor levemente diluida com água, em apenas uma demão. Aguarde secagem completa por algumas horas.
– Lixe bem a peça com uma lixa mais grossa, fazendo a pátina lixada, que fica com o acabamento bem rústico.
– Transfira o risco para a peça e pinte-o com tintas acrílicas foscas, seguindo o motivo.


Visão da lateral do porta-trecos

– Pinte os motivos com as cores de fundo utilizando pincéis redondos e contorne-os com umapincel linner e a tinta branca.
– Aguarde secagem completa e passe mais uma demão de cera em pasta incolor sobre a peça para dar brilho e proteção.
– Deixe a cera secar por alguns minutos e lustre com uma flanela limpa e seca.


Parte interna do porta-trecos

Pinte a parte interna das peças também, e depois utilize suas caixas como preferir. Quem gosta de pintar bauernmalerei mais fazer esse trabalho fácil, fácil…

É isso, pessoal, essa é minha sugestão para hoje. Um abraço e até amanhã…