“Sentado naquela praça
Enquanto o sono não vem,
Sinto que o orvalho me abraça
E me faz lembrar de alguém.”

Eduardo Bottallo

Sim, tem muita coisa nova e boa acontecendo por aqui no ateliê…
Mas, como eu já havia comentado, são novidades que irei contar na hora e momento certos.

Por enquanto, vamos revendo os passo a passos e postagens que já fiz.
A do dia é essa caixinha com decoupage.
Quer ver como fazer?
Clique aqui ou no link ao lado.

😀

Sim, temos nossas preferências, não vamos negar.
E eu tenho os meus posts preferidos de sempre.

Na sessão “Passo a Passo”, essa mini-cômoda de madeira craquelada é um dos posts que mais gosto.
Então aí vai, meu post do dia, da série “os meus preferidos…”

Para ver o passo a passo completo, clique no link na barra ao lado ou aqui.
😀

Fim de semana de arrumar o ateliê, organizar as mesas de trabalho e começar a separar material para os novos projetos.

Pena que não posso contar mais, tudo que tenho feito agora é parte de uma grande mudança que vou fazer aqui no blog. Nas próximas semanas meus posts serão só de conversa.
Projetos novos, só depois que eu ajeitar tudo.
“Estamos em construção”, meio que literalmente… 😀

Mas vou aproveitar para relembrar muitas coisas bacanas e que foram bem curtidas aqui, combinado?
Não deixem de me visitar…
E boa semana para vocês!

Agora no comecinho de agosto faz exatamente um ano que eu decidi mudar meu ateliê e encontrei a casa certa para ele.

Um ano pode parecer muito tempo, ou pouco, depende apenas de como olhamos para as coisas.

Faz pouco tempo quando penso que ainda não fiz um montão de coisas em meu ateliê.
Não gravei telas, não lavei telas. Imprimi um pouco, mas ainda foi bem pouco.
Não usei minhas ferramentas de gravura, não trabalhei nas minhas madeiras.
Não usei meu bastidor de bordados, não comecei meus cenários, não coloquei minhas bonecas na mesa, para criar algo diferente com elas.

Mas um ano parece muito quando me lembro de passar em frente àquele sobradinho simpático e pensar que lá seria perfeito para mim e minhas coisas.
Aí veio o tempo de fazer tudo dar certo, de preparar a mudança, de mudar.

E depois veio o tempo de arrumar. Coloquei tudo no lugar, peguei uma por uma todas as minhas coisas, todas, cada uma delas.

Faz um ano agora, desde que a vontade de mudar se acendeu em mim, já mudei, me instalei, e ainda nem inaugurei meu ateliê oficialmente.

E foi pensando nisso mesmo, nesse momento de inaugurar, de mostrar um novo trabalho, de apresentar minhas últimas produções que fiquei com vontade de mudar tudo.
Então sai o amarelo e azul, entra o rosa e vermelho.

Eu sempre gostei da combinação de amarelo com azul, são as cores do meu logo-coração, e eu adoro.
Mas o amarelo ficou intenso demais para mim, e o azul um tanto ultrapassado. Azul colonial é ok, mas já deu, né? Além disso esse azul estava no ateliê anterior, e a vontade agora é de renovar tudo, tudo mesmo.
Tudo novo, tudo outro: outro ateliê, outro tempo, outras coisas para fazer e mostrar…

Ainda vai ficar bem diferente, mas isso é assunto para muitos outros posts por aqui…
Por hora só divido com vocês essa vontade boa de fazer algo novo. E é isso que vou fazer!

Rita Paiva e eu

Desde que a matéria com minha Nova Pintura Bauernmalerei saiu na última Edição da Revista Make (veja link ao lado), estou para escrever aqui, comentando o editorial que a Rita Paiva escreveu nessa edição.
Ele é muito bom!

E me senti ainda mais motivada quando vi um comentário postado aqui, por uma querida seguidora, perguntando por que resolvi fazer um um novo Bauernmalerei se o antigo é tão bonito.
Pois bem, vamos falar disso, então…

O antigo…

E o novo.

Gostaria que todos lessem o editorial da Rita, que é mesmo muito bom e esclarecedor. Leiam, a revista Make está nas bancas, é linda e cheia de boas ideias e sugestões em várias modalidades de crafts.
Vou reproduzir aqui apenas algumas partes, para que o texto não fique longo demais:

“Nunca tivemos tantas formas de aprendizado à nossa disposição. São escolas profissionalizantes, de Arte, cursos livres, seminários… Muito conteúdo power em pequeno espaço de tempo.
…
Talvez eu não tenha a resposta exata para lhe dar, mas o que vemos são pessoas trabalhadoras se esforçando para criar algo diferente todo dia para agradar os clientes, alterando uma técnica, uma cor, uma forma, um pequeno detalhe para atualizar sua obra à linguagem dos dais atuais.
Para muitas pessoas isso pode parecer até agressivo. Como pensar em modificar uma obra-prima, originalmente tão brilhante e de tanto sucesso? Mas quando analisamos os grandes designers, os grandes pintores, escultores e artesãos renomados vemos que todos passaram por várias “fases” sem perder suas características.
Nesses nossos dias em que o tempo teima em passara cada vez mais rapidamente, se não formos criativos e usarmos a pitada de modernidade que a vida nos oferece, morreremos na praia.
…
Cristina Bottallo, amante da pintura Bauernmalerei alemã, acendeu os tons e providenciou bases mais moderninhas, como as grandes marcas inglesas e alemãs de objetos para decoração.
…”
Rita Paiva

Então, é por isso, gente, por isso temos que nos reinventar.
Nosso mundo é dinâmico, extremamente dinâmico, e muda com uma velocidade assustadora.
Quem ficar parado, vai ficar para trás.
Rever o que sabemos, recuperar nossos conhecimentos e aplicarmos em algo mais contemporâneo, mais adequado aos tempos atuais, não é apenas sinal de sabedoria e criatividade, é fundamental para assegurar nossa permanência nesse universo tão amplo.

Foi isso que busquei ao criar a Nova Pintura Bauernmalerei.
Não se trata de voltar as costas ao tudo que já foi feito e não olhar para trás. Ao contrário, é olhar para trás e projetar o que esse olhar nos traz de melhor cada vez mais para frente. Ir além, desafiar-se, sair da “acomodação” e quebrar mais barreiras.
Por isso precisamos nos reinventar, sempre. 😀

E mais do novo…

Aqui também mais do novo.