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Uma correção, um pedido de desculpas

Gente, boa noite.

Isso que dá fazer várias coisas ao mesmo tempo…
Eu estava escrevendo o post mais cedo ao mesmo tempo que arrumava a papelada do meu ateliê que ficou completamente bagunçada nessas últimas semanas (até contas a pagar vencidas eu achei…), gravando minhas MINIAULAS aqui para o blog, limpando o material da gravação, respondendo e-mails, falando ao telefone e errei, errei feio.

Acabei publicando o post sem falar da Flávia Ferrari, do site Decoracasa http://www.decoracasas.com.br/, que também é um das especialistas do Faça em Casa e estava na feira com sua linda cozinha na Mega Casa e ainda lançando sua revista, a Manual Flávia Ferrari.

Eu estou ainda meio perdida por aqui, procurando mais fotos para publicar, aguardem. E Flávia, me desculpe, mais uma vez…

Cristina

Mais fotos da Mega, promessas de matérias e um “papinho” rápido

Oi, pessoal, boa tarde e boa semana que começa para vocês, para nós.

Eu confesso que tô estranhando um pouco meu retorno ao trabalho depois de um tempo tão intenso (vejam meu post de ontem) e de férias em seguida. Tô meio perdida!

Mas não se preocupem, isso não dura muito, não, logo entro no ritmo de nvo. Hoje vou retomar em grande estilo, gravando umas duas MINIAULAS novas para meu bloguito… Vocês merecem novidades, afinal! E eu tenho pensado em novidades e coisas bacanas para movimentar esse espaço, então me aguarde!

Por hora, publico mais umas fotos legais que tirei durante a Mega. A primeira, com minha querida Ana Maria, leitora assídua aqui do meu blog (basta dar uma passadinha pelos comentários deixados aqui para encontrá-la):


Eu e Ana Maria

Ela é simpática, linda, sorridente… Adorei encontrá-la, pena que é muito corrido na feira e não tivemos como conversar muito, mas foi muito bom conhecê-la pessoalmente.

Depois quero mostrar essa foto minha com dois artistas e amigos queridíssimos, Marcelo Darghan e Denise Meneghello. Eles estavam juntos em um projeto na Mega Casa, o quarto do casal, que ficou ótimo, aliás… A Denise estava com o stand de sua loja de Pintura em Seda e Feltragem, a Prince. Os trabalhos dela são maravilhosos, lindos, de bom gosto, fáceis de fazer… E o Marcelo… bem o Marcelo não preciso dizer nada, ele organizou a entrada da feira e o Prêmio Artesão do Ano, é meu melhor amigo e uma pessoa incrível. Que mais posso querer?


Marcelo, eu e Denise

Aqui estamos eu, a Denise de novo e a beatriz Cortopassi, artista de tela e pastel talentosíssima que fez sua estréia na feira esse ano. Nós fazemos parte do time de especialista do programa Faça em Casa, do Cana Bem Simples (138 da Net) e aproveitamos para tirar essas fotos juntas no stand do canal.


Denise, Bia e eu


Nós de novo…

Na feira me encontrei também com as outras especialista do Bem Simples Viviane, a Marianne e a Rosely Ferrariol… Pena que não conseguimos tirar uma foto juntas. E pena que a Amanda não veio, ela é do Rio… Saudades das meninas do Bem Simples, saudades da apresentadora Ana Paula, da equipe de Buenos Aires…

Mas voltando à feira, foi um tempo ótimo, uma semana especial, de muitos encontros e reencontros bacanas. E já deixa saudades…


Conversa sobre o tempo

Olá, amigas (os)…

Já faz algum tempo que tenho sentido muita vontade de escrever aqui no blog, e hoje parece que vai… vamos lá!

Tenho pensado muito sobre o tempo ultimamente. Nos últimos dois meses eu fiz tanta, mas tanta coisa, que parece até que esses meses duraram uma eternidade. Cada minuto que eu tinha para fazer meu trabalho era aproveitado ao máximo, e mesmo assim parecia que sempre ficava faltando muito mais. O tempo corria, eu contava os dias, a agonia tomava conta de mim.


Uma das mandalas que fiz durante esse tempo…

Eu não sei como é para vocês, mas eu tenho dificuldades com o tempo. Na verdade minha dificuldade está em dimensionar o tempo que preciso para fazer cada coisa (isso eu não percebi sozinha não, meu marido foi quem me apontou o problema) – eu sempre acho que vou conseguir fazer as coisas em menos tempo e, consequentemente, sempre me frustro, porque fatalmente fica faltando tempo para terminar tudo. Querem um exemplo?

Pois bem, nesses dois meses eu gravei dois DVDs, montei duas exposições e fiz duas matérias importantes para revistas, além das coisas normais do meu dia a dia, como cuidar da minha loja virtual (separar e enviar pedidos); administrar a parte burocrática do meu trabalho (pagar contas, organizar papéis, fazer compras, arrumar o ateliê); escrever aqui no blog. E some a isso as coisas pessoais como cuidar da casa, fazer meu esporte diário, minhas aulas de yoga, ficar com a família e amigos (bem, essas foram meio prejudicadas, na verdade). É muita coisa. Mesmo assim eu deixei muitas outras de lado, acreditem. E isso dá uma agonia imensa. Vejo as pessoas ao meu redor e as imagino organizadas, com total controle sobre suas coisas e seu tempo, super produtivas. E me sinto meio incompetente.

Resolvi prestar mais atenção nisso e até fazer umas contas, aí observei que a produção foi intensa: nesses dois meses fiz 103 trabalhos entre relicários, serigrafias, telas, páginas de scrapbook, árvores, peças de bauernamlerei, mandalas, cartões, bandejas, molduras. Uau!
Ainda assim deixei três telas e 2 relicários grandes por terminar (peças que iriam para exposição na Mega), isso sem contar aqueles trabalhos que eu pretendia fazer e que acabei nem começando. Meus trabalhos são elaborados (não complicados, mas trabalhosos), demandam tempo. E eu não sou exatamente rápida. Ou sou e não me dou conta, sei lá (a gente sempre acha que os outros fazem melhor do que a gente, afinal de contas…).

Bem, mas voltando ao tema, o tempo. Como ele é curioso… Ou melhor, como a percepção que temos do tempo é interessante. Um dia é pouco? “Só mais um dia”, dizemos… Mas em um dia inteiro dá para fazer tantas coisas…

No meio daquela correria toda cada minuto era precioso. Cada peça parecia levar uma eternidade para ficar pronta, e, ao mesmo tempo, cada hora era repleta de movimentos: pegar, medir, cortar, ajustar, remontar, colar, medir de novo, desenhar, riscar, cobrir, secar, preparar, aplicar… 103 coisas que precisaram de dezenas de etapas para ficarem prontas. Quantas “coisas” eu fiz, afinal? Ah, isso não dá para saber, milhares, acredito.

E isso me fez pensar uma coisa bem boba e óbvia: quanto tempo foi preciso para que tudo que existe nesse mundo ficasse pronto? Todo tempo até agora, muito mais do que as nossas vidas, que a vida de nossos pais e avós. Muito mais tempo do que o tempo em que se sabe que já existíamos. Então porque a gente quer sempre vencer o tempo, sendo que isso é literalemente impossível?

E essa percepção do tempo pode variar tanto que bastou eu sair uma semana de férias, deixar minha casa, minha cidade, mudar completamente a rotina e a paisagem, para ficar com a impressão que esse período de trabalho intenso dos últimos meses foi lá atrás, como se tivesse passado muito mais tempo, e não apenas uma semana. Que coisa!

Outro exemplo? Quando meu pai sofreu seu acidente e passou pela primeira cirurgia, ele voltou bem agitado para a UTI e eu perguntei para o médico quanto tempo ele ficaria daquele jeito. O médico disse que não tinha como prever, mas que imaginava que talvez uns 10 dias. Eu achei, naquela hora, uma eternidade. Como assim, 10 dias?! Meu pai acabou passando 11 meses no hospital (por volta de 330 dias), algo, naquele momento, realmente inimaginável. Mas passou. Hoje ele está cada vez melhor (graças a Deus!), já está dando seus passos com andador, e se as coisas continuarem correndo bem, com mais um pouco de tempo ele voltará a andar. Nada como um dia depois do outro, não é mesmo?

E assim vão seguindo as coisas, a gente às vezes nem se dá conta, mas elas vão acontecendo pouco a pouco… Conheci a Rita Paiva, hoje editora da revista Make, há mais de 20 anos e por todo esse tempo fui orientada e inspirada por ela até receber, com muita honra, o convite para acompanhá-la em seu stand durante a Mega. Acompanhei o nascimento e a evolução da feira Mega Artesanal desde o tempo em que se chamava apenas Artesanal (há mais de 15 anos atrás) até ter meu trabalho reconhecido e homenageado nessa feira com a exposição “Cores”. Produzi, escrevi, fotografei, filmei e publiquei cada um dos 365 posts do meu projeto “Um post por dia” durante um ano todo para vê-lo reconhecido e premiado alguns meses depois.

Concluindo, tudo leva tempo para acontecer, e algumas coisas levam até muito tempo. Mas para que elas existam precisam ser feitas, pedacinho por pedacinho, num exercício de paciência sem fim. Quem acredita que vai conquistar as coisas de uma hora para outra se engana. E mais, perde o melhor, que é o caminho, viver cada dia com resignação, às vezes até sem saber se o resultado virá, mas viver com entrega, com dedicação, integralmente, pois só assim é possível construir algo de fato.

Então hoje eu me sinto feliz e recompensada. Os dois meses intensos valeram a pena, sobretudo porque me fizeram perceber que eles fazem parte de um tempo maior, que começou lá atrás e que está longe de terminar…

E, para finalizar, vou deixar aqui uma coisinha para pensarmos.

Vocês sabem aquela perguntinha clássica que nos fazem e nos fazemos quando passamos dos 40,”- O que você quer para o seu futuro?” ou “Como você se imagina daqui há alguns anos?” Pois bem, a minha resposta é “quero ter mais tempo para fazer as coisas que realmente gosto de fazer, quero mais tempo para dedicar ao meu trabalho artístico”. E me parece que esse tempo está chegando, começando agora. Mas isso é assunto para outra conversa…


Os trabalhos da Carla e os meus

Oi, pessoal, bom dia!

Ontem apresentei a vocês a Carla Figueiredo, artista portuguesa que conheci através da internet. Como foi mencionado, ela conheceu meus trabalhos através das revistas que publiquei e fez suas próprias interpretações. Hoje vou publicar algumas dessas pinturas, as minhas e as que ela fez a partir delas. Aí vão:

Vejam em detalhes uma das camisetas que pintei…

E agora vejam a pintura da Carla, também em tecidos:


Camiseta com casinha estilizada que eu fiz


Outro modelo, também feito por mim

Essas camisetas foram publicadas em uma revista de Pintura em Tecido e eu já havia postado aqui no post de n. 332 do ano de 2010, no dia 28/11. Só para lembrar, durante o ano de 2010, com meu projeto de “um post por dia”, meus posts foram numerados de 01 a 365.

Mais exemplos? O meu, original, uma almofada. Essa almofada foi postada aqui no post de número 246, no dia 03/09/2010.


Almofada com pássaro pré-colombino

Agora vejam um trabalho dela:

Outra dupla, o meu:


Gato Sorrindo

Esse trabalho foi postado no dia 14/01/2010, post n.14.

E o da Carla:

Acho bem interessante colocar os trabalhos lado a lado, ver como cada uma de nós interpreta os mesmos temas. Uma experiência muito interessante que já fiz foi durante o tempo em que eu dava aulas para as empresas, desenvolvia os projetos e aplicava as aulas práticas para turmas de até 50 alunos – mesmo partindo de telas riscadas com o mesmo desenho e usando as mesmas cores de tintas, eu tinha, a cada turma, 50 trabalhos diferentes.

O trabalho da Carla é muito vibrante, dramático, por isso chama bastante a atenção. E ambas gostamos muito de cores, isso é óbvio. Muito bom!

Bom dia a todos e até mais!


Uma artista especial, Carla Figueiredo

Olá, amigas e amigos do meu blog, bom dia!

Ando com saudades de passar por aqui, escrever mais, publicar passos, gravar minhas MINIAULAS, fazer todas as coisas que normalmente faço. Mas nessas últimas semanas de produção intensa e muitos eventos, precisei me recolher e deixar algumas coisas de lado, temporariamente, vocês já sabem disso. E não pensem que eu me esqueço das minhas promessas, das coisas que disse que iria fazer – podem ter certeza que me lembro de cada uma delas. E como é impossível fazer tudo, vou fazendo as coisas dentro das possibilidades.

Uma das coisas que eu comentei há um tempo atrás que faria aqui seria apresentar artistas e artesãos que conheci pela internet e compartilhar essa experiência com vocês. E vou inaugurar essa nova “possibilidade” agora.

Quem me apresentou a Carla Figueiredo, artista e artesã de Portugal, foi a Eni Silva, minha seguidora mais fiel e antiga aqui do blog (verdade, Eni, você é minha companheira especial aqui no blog). Ela me enviou o endereço do blog da Carla, dizendo que nós deveríamos nos conhecer porque nosso trabalho tinha semelhanças, sobretudo pelas cores. E eu acabei adicionando a Carla no facebook e virando fã e seguidora dela no facebook e em seu blog.

Trocamos e-mails e mensagens e acabei descobrindo que a Carla já me conhecei apor conta das revistas que fiz aqui e que acabaram indo para Portugal. Aí ela me contou sua história e fiquei ainda mais encantada. E o trabalho dela é demais! Visitem seu blog http://cor-e-vontade.blogspot.com

O interessante é que ao contrário do que imaginamos pela imensa produção da artista, a Carla ainda atua como enfermeira, e todo trabalho artístico dela é feito em paralelo com sua vida profissional e familiar. E ela produz muito, acreditem! Suas pinturas são feitas em sobretudo em tecido e telas, mas ela faz de tudo um pouco, inclusive um trabalho com areia colorida que é demais. Vale a pena conhecer…


Carla Figueiredo, direto de Portugal…

Vejam o depoimento que ela me enviou. Eu gostei tanto que resolvi publicá-lo na íntegra…

“Chamo-me Carla Maria Rodrigues Seno Figueiredo, filha de pais Alentejanos e nascida em Moçambique em 1967. Sou casada e mãe de uma jovem, actualmente com 22 anos. Sou licenciada em Farmácia e exerço actualmente a profissão. Lembro-me de bordar a ponto de cruz desde o tempo da faculdade como forma de descontrair, agarrava um esquema, fazia fotocópia a preto e branco e bordava com as cores que bem entendia, adorava fazer quadros grandes o que me levava meses a concluir um trabalho. Quando fiz 40 anos o meu marido e filha ofereceram-me todo o material para pintura a óleo, dizendo que era a idade própria para me aventurar, parar de colorir esquemas e arriscar os meus desenhos. Ri-me que nem uma perdida e chamei-lhes loucos, tinham gasto um montão de dinheiro em material que eu nem sabia para que servia. Guardei as coisas e pensei que talvez um dia passa-se numa loja da especialidade e perguntasse como usar aquilo tudo. Passaram-se uns meses e andava meio cansada, um dia resolvi entrar numa loja de artes decorativas e perguntei se davam aulas de pintura a óleo. Disseram-me que sim, mas de dia, ora eu não podia assistir porque era incompatível com o meu trabalho, mas entretanto fiz um montão de perguntas e dei por mim a sair da loja carregada de mais material e cheia de ideias. Fui para casa e comecei a pesquisar na Net, comprei livros e montes de revistas e comecei a experimentar a tão falada técnica da decoupage, a partir dai, não parei mais. Os amigos diziam super bem dos meus trabalhos e eu ria, achava que era por serem amigos e não ligava muita importancia a esses comentários. Um dia, minha filha “ofereceu-me” um blog, colocou as fotos, aguardou que comentassem e depois mostrou-me que mesmo quem não era meu amigo admirava os meus trabalhos, assim começou uma nova etapa na minha vida. Hoje, apesar de trabalhar uma média de 12 horas por dia na minha profissão, não consigo ir dormir sem dar umas pinceladas, nem que isso me custe umas horas de sono. Transformei minha sala num autentico atelier e sonho um dia, quando me reformar, dedicar-me a tempo inteiro ás artes decorativas. Durante estes quatro anos conheci gente maravilhosa, partilhei experiencias incríveis, publiquei trabalhos, dei workshops, estou super bem com a vida e continuo tentando descobrir-me em termos artísticos. Durante este percurso, cresci e aprendi graças aos muitos trabalhos publicados e partilhados por vários artistas plásticos, entre eles, Cristina Bottallo através de algumas revistas que chegaram a Portugal. Sempre admirei e me identifiquei com muitos dos trabalhos dela, aliás usei vários dos desenhos generosamente partilhados por ela para realizar alguns trabalhos á minha imagem, experimentei várias das técnicas descritas, acabei misturando muitas delas e hoje dou por mim a ser reconhecida pela técnica e cores que utilizo para pintar em tecido, telhas, cabaças, barros e areias. Não me canso de experimentar materiais e técnicas novas sempre imaginando que esses conhecimentos vão ajudar a descobrir-me a mim própria. Hoje já não tenho receio de fazer os meus desenhos, descobri que arte não é só fazer retratos perfeitos, isso foi o mais difícil de ultrapassar, perder a “vergonha” também não foi fácil.”

Carla Figeuiredo

Agora vejam um seleção de trabalhos dela, alguns inspirados em meus trabalhos publicados em revistas:











Obrigada, Carla, por compartilhar conosco seu trabalho, parabéns por dar seu toque pessoal às suas criações e por servir de exemplo para que ninguém diga que não pode colocar um porque de arte sem sua vida.


Mais sobre a feira Mega Artesanal e encontros bacanas

Oi, pessoal, boa noite.

Ah, a vontade de escrever é grande, mesmo de férias. Aproveito o tempo de descanso no final do dia para correr para cá.

Bem, queria contar um pouco mais sobre a Mega e as coisas que aconteceram por lá, antes que a correria do dia a dia leve as melhores lembranças embora. Então aí vai um pouquinho de conversa…

A Mega Artesanal é o maior evento do segmento da América Latina. Essa foi a décima primeira edição, e eu digo, com muita satisfação, que estive em todas elas, como visitante ou como expositora. Durante os 6 dias de feira passaram por lá cerca de 114 mil visitantes, um número muito respeitável! Esse ano a Mega contou com a participação de vários stands de países latinoamericanos, o que mostra a importância cada vez maior desse evento.


Fila da entrada no domingo

A feira conta com a presença dos maiores fabricantes de materiais artísticos de nosso país, como as fábricas de tintas, pincéis, lãs e linhas, ferramentas, colas, apliques, materiais para scrap entre muitos outros. Também estavam presentes algumas das maiores lojas de vendas de materiais como a Casa da Arte, o Rei do Armarinho (uma das minhas lojas preferidas na região da 25 de março) e a Scrap Sampa.


Corredor da feira

Mas isso não é tudo, também estavam expondo vários ateliês com a venda de materiais exclusivos e muitos artesãos com seus trabalhos exclusivos, assim como as maiores editoras de revistas de artesanato do Brasil. Durante a feira aconteceram muitos eventos, como a entrega do Prêmio Artesão do Ano, A Mega Casa, que foi um projeto especial desse ano, uma casa inteira decorada com trabalhos artesanais além de mostras especiais e exposições variadas, que depois irei mostrar com um pouco mais de detalhes para vocês.

Como vocês sabem, eu estava com uma exposição na Mega, a mostra “Cores”, composta por um pouco de cada trabalho que tenho feito atualmente: minhas pinturas em tela com acrílicos, meus scraps com minhas serigrafias, meus relicários de Frida Kahlo, meu muso, da exposição “Procura-se um muso” e a “Musa”, feita especialmente para essa mostra e as minhas árvores da vida, algumas da exposição “Árvores da Família”.


Visão geral da árvore

Essa exposição foi um convite e uma homenagem da organização da Mega, a Rita e o Wander Mazotti, da WR. Foi muito especial, porque eu pude mostrar meus trabalhos novamente na Mega depois de dois anos de ausência. Em 2008 eu também estava na Mega com um espaço junto com meu amigo Darghan. Nos anos de 2009 e 2010 eu apenas visitei a feira, e esse ano eu pude voltar com essa grande mostra. Foi muito bom mesmo, muito especial!


Mais uma foto da exposição…

Bem, eu fiquei quase que o tempo todo no stand da Revista Make, a melhor revista que temos aqui no Brasil, uma revista de idéias, moderna, inovadora, com fotos lindas, qualidade de impressão incomparável. E mais que isso, editada por minha querida Rita Paiva, uma artista e editora com uma visão especial de arte, decoração, moda, trabalhos manuais e bem viver.


Eu e Rita Paiva


Stand da Make

O stand da Make tinha como tema a campanha Love Make que a Rita lançou para esse evento e que estará na próxima edição. Eu preparei uma serigrafia especial para essa campanha, e foi esse trabalho abaixo. Ele será publicado na próxima edição, que sai em agosto, por isso não percam, procurem nas bancas e fiquem de olho…


Minha serigrafia para a campanha “Love Make”


Imprimindo…

Fiquei “serigrafando” durante a feira, fazendo cartões com corações e apliques das minhas serigrafias. Foi muito bacana, imaginem a satisfação de ficar na companhia da Rita e sua equipe (Dirce, Bete, Juliana e pessoal da Editora Minuano), de fazer parte do seleto grupo de colaboradores da Make, junto com a artista Lu Gastal, que tem uma loja linda de patchwork e outras artes em Porto Alegre e que tive o prazer de conhecer pessoalmente por lá. Além disso, encontrei muitas pessoas queridas no stand da Make, como a editora Bete Monta, da revista Ideias e Arte.


Lu e Bete Monta

Ah, e por falar em encontrar amigos, foram muitas as pessoas queridas que eu tive o prazer de reencontrar na Mega, pessoas que há tempos eu não via, como meus amigos da Acrilex e da Corfix, empresas para as quais já trabalhei, amigos de outros países como a Patrícia Torres da Convenção de Pintura Decorativa da Colômbia, a artista e professora Ninã, da Bolívia, meus amigos Alejandro e Carmen, da Empresa Libertad de Santiago, no Chile. Ah, quanta gente querida…


Eu, Davi Jansen (Corifx), Rosely Ribeiro (da Editora Esacala) e Vitória Perricci (Acrilex e Corfix)

Mas não ficou só nisso, não! Além de reencontrar amigos queridos, também tive a felicidade de conhecer pessoalmente muitas amigas (e alguns amigos) aqui do blog e do facebook, como a Janaína e a Ana Maria, fiéis seguidoras da meu blog. As duas foram me visitar e pude matar minha curiosidade – fico imaginando como são todas as pessoas que escrevem para mim aqui no blog. E foi uma alegria só, acreditem, parece que conhecendo pessoalmente meus amigos virtuais me sinto ainda mais próxima de você, muito obrigada pelo carinho, de verdade!


Janaína e Eu

Mesmo ficando lá todo os dias, acabei não encontrando pessoalmente todos meus amigos. Mas recebi muitos recadinhos também. Como eu já havia anunciado aqui, deixei cartões, canetas e lápis ao lado das árvores para que as pessoas deixassem suas mensagens e impressões da exposição, e foram mais de 300 cartõezinhos carinhosos, como o da Penha, outra seguidora aqui do blog, com quem acabei não me encontrando, mas de quem recebi a mensagem; da Toninha, que vi rapidamente; da Eni e sua amiga, com quem também tirei fotos; de pessoas do Brasil todo, algumas que já haviam feito aulas comigo no tempo em que eu viajava dando aulas; de lojistas que conheci nessas viagens, de muita gente carinhosa que estava na feira.


Minha árvore com alguns dos recadinhos que recebi

A todas as pessoas que me deixaram seus recadinhos, agradeço demais o carinho, muito obrigada. E saibam que vou guardá-los com muito carinho também, e quando me sentir meio de baixo-astral, carente, vou recorrer a eles para me confortar. Muito legal mesmo!

E ainda aconteceu o prêmio Artesão do Ano em sua quinta edição. Eu recebi o prêmio especial Incentivo ao Artesanato. Mas isso vai render outro post. Aguardem…