Arquivo da tag: dicas do ateliê

Entrevista Oficina de Artes Boracea

Bom dia!

Hoje eu apresento a última entrevista que fiz na Craft, e que mostra outra experiência diferente de trabalho com o artesanato. Assistam ao vídeo:

A Oficina de Artes Boracea foi fundada e é administrada por pessoas que estavam em situação de risco e encontraram no artesanato uma alternativa de vida através do trabalho consciente e com consciência ambiental, uma vez que trabalham com objetos feitos com jornal.

A Oficina é uma espécie de cooperativa, um grupo fechado de artesãos que criaram um método especial para se trabalhar com o material, criando peças exclusivas, com design diferenciado e acabamento primoroso, inclusive pela durabilidade, afinal eles pesquisaram
um tipo de pintura bastante resistente, produzindo peças utilitárias variadas. As peças sµao muito bonitas, eu adorei!

Oficina Boracea
www.oficinadeartesboracea.com.br
tel: 11 3337-3799
Contato – Mauro ou Márcia
oficinadeartesboracea@ymail.com


Guia Bons Negócios – Como calcular o preço de venda de seu trabalho

O Cálculo do Preço de Venda

Essa é uma questão bastante importante, uma vez que quase sempre os artesãos não sabem como avaliar seu trabalho e calcular o preço de seu produto. É fundamental que o preço esteja de acordo com o mercado local e com o seu custo de produção e, por isso, você vai precisar levantar algumas informações. Para evitar possíveis erros de cálculo, você deverá levar em conta o preço de mercado dos produtos similares ao que você produz (se houver), o tempo de execução de cada peça e sua capacidade de produção.

Para chegar ao preço final você deve calcular todo o gasto com os materiais que foram utilizados para a execução de determinada peça, levando em conta não apenas os custos diretos (preço da peça bruta, incluindo acabamento e apresentação), mas também os indiretos (gastos com energia, água, telefone, publicidade, aluguel do local de trabalho, se for o caso). Você deve então multiplicar esse valor por três para encontrar seu preço final de venda.

Uma regrinha quase sempre utilizada pelos artesãos é a “multiplicar por três”. Nessa regra, o preço final do produto é composto por três partes iguais, uma representando o custo do material, a segunda o trabalho necessário para sua produção e a terceira corresponde ao seu ganho real ou lucro. Veja o exemplo abaixo:

Custo de uma caixa de madeira pirografada:
– preço da caixa bruta R$3,50
– gastos com tintas (valor estimado) R$0,50
– gasto com o papel para forrar a caixa R$0,20
– gasto com a energia para funcionamento do pirógrafo R$0,40
custo total da peça R$4,60

preço final de venda, baseando-se na regra “multiplica por três”
R$4,60 X 3 = R$13,80

Essa maneira de calcular o preço de venda é bastante simplificada, mas pode tranquilamente ser aplicada por quem está se iniciando nos negócios.

Você pode também estabelecer o preço de venda do seu produto de acordo com sua capacidade de produção. Para calcular a capacidade de produção some quantas peças você produz por mês e divida pelo número de horas trabalhadas. Caso determinado produto precise de muitas horas para ser concluído, você deverá acrescentar um ou mais fatores de multiplicação, de forma que o preço de venda seja equivalente a 4 ou mais vezes o gasto de produção. Quanto mais trabalhoso o produto e, portanto, menor sua capacidade de produção, mais elevado deverá ser o preço de venda.

Em contrapartida, trabalhos muito simples de ser confeccionados, permitindo uma capacidade de produção bem maior, deverão ter um preço de venda bem inferior, muitas vezes nem atingindo 3 vezes o valor de custo, como no caso do exemplo acima citado. Veja os exemplos abaixo:

Exemplo 1
Custo de um quadrinho bordado de Ponto Cruz – tempo de trabalho: 10 horas.
– gasto com materiais (tecido e linhas) R$2,00
– gasto com a moldura R$4,00
custo total da peça R$6,00

preço final de venda, baseando-se na regra “multiplica por três”
R$6,00 X 3 = R$18,00

Preço real a ser cobrado: em função das muitas horas necessárias para a realização desse trabalho, utilizamos 5 como fator de multiplicação do preço de custo, chegando ao preço de venda de R$30,00

Exemplo 2
Custo de um pano de prato pintado com stencil – tempo de trabalho: 20 minutos.
– gasto com tintas R$0,50
– gasto com o pano de prato (simples, só com viés) R$2,00
custo total da peça R$2,50

preço final de venda, baseando-se na regra “multiplica por três”
R$2,50 X 3 = R$7,50

Preço real a ser cobrado: em função do pouco tempo necessário para fazer cada pano de prato e da possibilidade de fazer muitas peças com o mesmo material, além da pesquisa de mercado demonstrando que há muitas opções de produtos similares no mercado, não vamos utilizar o fato 3 para multiplicação, mas calcular o preço de venda pelo dobro do custo total da peça, chegando ao preço de R$5,00

Outra maneira de estabelecer o preço de venda de um produto é calcular quantas peças você tem capacidade de produzir por mês e determinar o quanto você gostaria de ter de rendimento mensal, como se fosse um salário. Nesse caso, você deve acrescentar ao valor gasto com o custo do material o valor unitário de ganho para cada peça. Veja o exemplo abaixo:

O artesão produz 150 peças mensais e deseja receber um rendimento de R$1.200,00 com seu trabalho.
1.200 reais divididos por 150 peças correspondem a R$8,00 de ganho real por peça. O custo de produção de cada peça, já considerando todos os gastos diretos e indiretos, é de R$6,00.

O preço de cada peça fica em:
– custo de produção R$6,00
– ganho real por peça R$8,00
– preço de venda final R$14,00

Essa maneira de se calcular o preço de venda é muito eficaz quando o artesão tem uma capacidade limitada de produção e um comprador frequënte, como uma ou mais determinadas lojas que compram toda sua produção. Ele tem a venda garantida e pode estabelecer quanto quer ganhar com seu artesanato por mês, sem se preocupar em buscar clientes, já que tem seus compradores regulares.

Outra questão que pode influenciar muito o cálculo do preço de venda dos seus produtos é o tipo de cliente que você possui. Se você vai vender para lojas diversas ou revendedores, o seu preço de venda deve ser mais baixo, uma vez que esses revendedores irão cobrar dos clientes finais o custo com a peça feita por você e o lucro de cada um deles. Em geral, as lojas colocam de 50 a 100% em cima do valor cobrado pelo artesão. Nesse caso, uma peça que você fornece ao revendedor por R$10,00 será vendida por um valor entre R$15,00 e R$20,00. Se o seu preço for muito elevado, o preço final da peça ficará muito alto e os produtos não serão vendidos. Como nesses casos as lojas compram em quantidade maior e com freqüência, vale a pena colocar um preço mais baixo para garantir a venda.

Caso o seu cliente seja o comprador final, considerando que você já tem um ponto de venda próprio ou vende pessoalmente seus trabalhos para os interessados, o preço dos seus produtos pode ser um pouco mais elevado, já que não há nenhum intermediário entre você, o produtos, e o consumidor final.

Veja abaixo um resumo das regras básicas de cálculo de preço de venda de produtos artesanais:

– Você pode calcular o preço de venda multiplicando por 3 o valor gasto com a confecção de cada peça, em casos normais de produção;
– Produtos que tenham um custo de produção alto mas que sejam fáceis de fazer, tomando pouco tempo do seu trabalho, devem ter seu preço calculado baseando-se apenas em duas vezes o valor gasto com a produção, pois, do contrário, seu preço ficaria muito elevado e você teria dificuldade em vendê-los;
– Produtos que levam muito tempo para ser confeccionados podem ter seu custo de produção multiplicado por mais vezes para que se encontre um preço de venda que compense o tempo despendido para confeccioná-lo;
– Produtos com o custo de produção muito baixos podem ter seu preço calculado com fatores de multiplicação maiores que 3, de acordo com o mercado e suas necessidades;
– O preço de venda pode variar de acordo com o tipo de cliente que você possui: lojas e revendedores pedem um preço mais baixo e clientes finais podem ter um preço de venda um pouco maior;
– Você deve pesquisar na região em que pretende atuar o valor de mercado de produtos similares aos que você confecciona. Se o produto que você faz tem muita concorrência, o preço deve acompanhar o mercado para que você não fique atrás e tenha dificuldade em vender seu trabalho.
– Cuidado ao oferecer descontos sobre os preços dos seus produtos. Tenha em mente o valor mínimo de venda, ou seja, o preço mínimo que você deve cobrar por um produto de maneira que você consiga cobrir todos os gastos diretos e indiretos com a produção do mesmo, incluindo gastos com transporte, embalagem, publicidade, etc.

Claro que não é possível esgotar um tema complexo como esse em um resumo tão simplificado, mas com as orientações acima acho que já é possível você ter uma boa base para começar. Pesquise mais o assunto, procure um curso, uma orientação mais completa e olhe seu trabalho com profissionalismo. É possível crescer, acredite. E até amanhã, com mai conversa por aqui…


Entrevista com o Sebrae de Pernambuco

Olá, pessoal, boa tarde.
A entrevista que vou postar hoje foi com os consultores do Sebrae de Pernambuco, Gerlane e Alexandre.

O Sebrae faz parte de um sistema criado em 1972 – Centro Brasileiro de Apoio à Pequena e Média Empresa ( Cebrae ) vinculado ao Governo Federal. A partir de 1990, a entidade transformou-se num serviço social autônomo, denominado Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae.
Formalmente, trata-se de uma entidade civil sem fins econômicos, criada pela Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990, regulamentada pelo Decreto nº 99.570, de 9 de outubro de 1990, posteriormente, alterada pela Lei nº 8.154, de 28 de dezembro de 1990.
O Sebrae-SP é uma entidade que tem em seu conselho administrativo representantes da iniciativa privada e do setor público. Essa composição visa sintonizar as ações que buscam estimular e promover as empresas de micro e pequeno porte com as políticas de desenvolvimento econômico e social.
Constitui-se portanto, numa instituição que prepara os micro e pequenos empresários para obterem as condições necessárias para crescer e acompanhar o ritmo de uma economia competitiva.*
* Texto retirado do site do Sebrae

Sebrae Pernambuco
Contato – Fátima
Tel: (81) 2101-8400 / (81) 2101-8447
fatimag@pe.sebrae.com.br
www.sebrae.com.br/uf/pernambuco
www.sebrae.com.br

No estande do Sebrae na Craft Design estavam expostos artesanatos de diversos artesãos do estado que procuraram a entidade para obter apoio em seu trabalho. Os Sebraes dos vários estados do Brasil costumam participar de eventos como esse, oferecendo uma oportunidade incrível para que os artesãos possa chegar ao público consumidor, afinal, não é nada fácil (nem barato!) para um artesão viajar por nosso país e até mesmo para fora, participar de feiras e levar seu trabalho. Mas com o apoio do Sebrae e de outras entidades e cooperativas, isso não só é possível como pode ser também muito rentável.

Mas não é só isso que o Sebrae oferece. Na verdade ele presta assessoria em diversas áreas, e lá você poderá encontrar orientações sobre como montar seu negócio, abrir uma empresa, calcular o preço de seus produtos, como administrar seu negócio e muito mais. Eu mesma já me beneficie muito do apoio do Sebrae quando estava abrindo minha micro-empresa: fiz cursos de adminstração e gerenciamento de negócios e encontrei parceiros para a produção de material de divulgação de meus produtos. Aliás, o próximo texto que irei publicar aqui no blog, que trata de como calcular o preço de vendas dos seis produtos, eu elaborei justamente após passar por um curso no Sebrae. Vale a pena conhecer…

Por hora é isso, daqui a pouco vem mais, pessoal!


Entrevista Encantário – Mimos e Bibêlos

Hoje eu trouxe a entrevista que fiz com a Ana, do Encantário, um sonho de ateliê.

O Encantário é um projeto da designer e arquiteta Ana Lubianca Gersenzon, cuja proposta é unir conhecimento em design e arquitetura de interiores com peças exclusivas do tipo “hand made”. Seus trabalhos trazem inspiração dos tempos de sua infância, com muitos bibelôs diferentes, e sua loja, um sobrado restaurado de 1948, traz inúmeras surpresas para aqueles que a visitarem.

Assistam ao vídeo abaixo:

No Encantário você encontra acessórios,objetos de decoracão, adesivos de parede, roupinhas, lembrancinhas e muitos outros mimos e bibêlos criados pela própria Ana ou desenvolvidos por pequenas empresas, artesãos e ONGs de diversas cidades brasileiras. Para serem “encantados” todos os produtos do Encantário são feitos à mão. Os bordados, crochets, tricots e papier mache recebem nosso selo exclusivo “hand made for babies”.

E a surpresa mais bacana dessa entrevista ficou por conta do convite que a Ana fez ao final: ela trabalha com a terceirização de mão de obra e está sempre buscando artesãs talentosas e qualificadas para a produção de suas peças, então se você é boa bordadeira, entre em contato com ela.

Contato – Encantário
contato@encantario.com.br
Tel. 11-3804-6333
www.encantario.com.br


Guia Bons Negócios – Oportunidades de vendas

Guia Bons Negócios – Como montar seu próprio negócio em artesanato
Por Cristina Bottallo

A venda de seus produtos

Vamos considerar que você já esteja trabalhando em sua própria produção e pretenda partir para sua comercialização. Veja a seguir uma série de sugestões de como atuar no mercado e várias dicas para você acertar nas vendas:

1. Participar de Feiras e Exposições de Artesanato
Participar de uma feira de artesanato pode ser um excelente caminho para você divulgar e vender seus artesanatos. O público que frequenta as feiras costuma ser bem interessado e você não precisa investir muito, em geral há apenas uma taxa fixa de participação, já que a maioria dessas feiras é organizada em locais públicos e pelas prefeituras, embora existam também feiras em eventos, shoppings e até mesmo em empresas.

Para participar dessas feiras, sobretudo as realizadas em locais públicos, normalmente é feita uma seleção pelo órgão que a organiza para que o artesão comprove que realmente faz os produtos que pretende comercializar. O artesão deverá também escolher apenas uma técnica para comercializar e em alguns casos ainda é preciso que o artesão se cadastre e tire uma licença na prefeitura para poder expor seus produtos.

Já as feiras organizadas por empresas privadas têm suas próprias regras de seleção e de cobrança de taxas, por isso você deverá se informar em cada local para avaliar as possibilidades. As feiras em shoppings ou eventos podem ser uma excelente opção, uma vez que costumam oferecer melhor infra-estrutura e um público com poder aquisitivo maior.

E fica aqui uma dica: se suas cidade for turística, melhor ainda. As feiras públicas são verdadeiras atrações nesses locais, e os turistas são consumidores potenciais de artesanato, sobretudo regional.

2. Montar um bazar em casa para a venda dos produtos prontos

Montando um bazar em sua própria casa você não tem apenas a vantagem de estar trabalhando por sua conta, mas também terá o prazer do contato direto com seus clientes, podendo avaliar o que eles procuram e ir adequando sua produção aos interesses dos mesmos. É importante lembrar que essa atividade requer que você trabalhe com uma gama muito grande de produtos, de forma que você possa oferecer o maior número de artigos aos seus clientes.

Veja a seguir as dicas para a montagem do seu bazar:

• Separe em sua casa um local reservado para montar seu bazar permanente, mantendo-o sempre bem arrumado e apresentável.
• Mantenha um estoque bem variado de peças e faça uma decoração de acordo, destacando os artigos que você faz.
• Aproveite as ocasiões mais propícias para a venda de artesanatos, como o Natal e Dia das Mães. Cerca de duas semanas antes dessas datas, ofereça um chá às suas clientes, enviando convites e informando quais as novidades que você preparou para a data.
• Personalize seus produtos, criando embalagens diferentes e que valorizem os produtos que serão vendidos.
• Lembre-se que um bazar deve sempre oferecer produtos diferenciados a um preço também especial. Você tem que convencer seus clientes de que vale a pena comprar seus produtos, e o preço é sempre um ótimo argumento.

Dica importante: a melhor propaganda de um bazar permanente é a divulgação boca-a-boca, portanto capriche na qualidade e no acabamento dos seus produtos, procurando agradar ao máximo sua clientela.

3. Produzir um determinado artigo ou uma linha específica de produtos para revenda em outras lojas

Essa alternativa é interessante para quem pretende trabalhar exclusivamente com uma linha de produtos, fornecendo-os para lojas que irão revendê-los. Para conseguir os contatos com os lojistas, você pode elaborar catálogos e enviá-los às lojas que achar interessadas em comercializar seus produtos.
Uma preocupação que você deve ter neste caso é com a questão do preço de venda. Você irá vender para lojistas, certamente terá de fazer um preço menor que o oferecido aos clientes diretos. Normalmente os revendedores pedem uma margem de desconto na faixa de 30 a 50% do valor do produto no varejo, mas isto não é regra e pode ser negociado diretamente entre você, o produtos e seu revendedor. O que você precisa ter em mente é o mínimo preço pelo qual você deve vender para cobrir seus gastos e obter seu lucro.

Dica importante: Muitas lojas propõem trabalhar com artesãos em regime de consignação. Nesse caso, você deixa seus produtos na loja interessada em vendê-los por um determinado período, e depois é feito um acerto das peças que eventualmente foram vendidas. Você deve estabelecer uma porcentagem do preço de venda que ficará com a loja.

A vantagem desse ramo é que você pode direcionar todo o seu trabalho para uma só técnica, o que vai ser de muita utilidade para quem está apenas começando e não quer fazer grandes investimentos. Ao trabalhar com apenas uma determinada linha de produtos, você economiza montando um estoque mais enxuto e pode ter um controle maior do que necessita para mantê-lo.

Dica importante: uma boa ideia para que seus produtos causem uma boa impressão aos revendedores é a personalização da sua marca. Crie um cartãozinho com um logotipo seu, destacando o caráter artesanal daquele produto. Muitas vezes pequenos detalhes como esses fazem uma grande diferença na hora de entrarem no mercado.

4. Produzir sob encomenda uma determinada linha de produtos para sua própria clientela

Nesse caso você também vai determinar um certo tipo de produto ou linha de produtos, só que irá oferecê-los diretamente aos consumidores. Você vai precisar de um bom mostruário ou catálogo e deverá estabelecer as condições para o pedido de uma encomenda, como solicitação do pagamento de um sinal, estabelecendo um prazo para entrega e criação dos produtos exclusivos para cada cliente.

Dica importante: o sinal pedido no ato de uma encomenda normalmente equivale à metade do valor total do pedido.

Estas são as principais formas encontradas para você divulgar seu trabalho e eu aconselho que você utilize-as simultaneamente, de maneira a ampliar ao máximo seu mercado consumidor. Quando você já estiver com uma outra forma mais estabelecida, poderá avaliar a melhor forma de atuar no mercado, aquela que lhe oferece um melhor retorno e possibilidades de crescimento.

5. A importância da Internet

Hoje em dia contamos com uma ferramenta muito importante para a divulgação de nosso trabalho e para a busca de novos contatos, que é a internet. Você pode – e deve – criar um espaço seu, sua página, que pode ser um blog, um site ou uma página em sites de fotos como o flicker. Nesse espaço você poderá criar um mostruário de peças, divulgar eventos, como bazares ou feiras dos quais irá participar e divulgar seus contatos. Mas saiba que para ter uma loja virtual você também precisará de registros, licenças e um CNPJ, ou seja, terá que formalizar seu negócio. E se esse ainda não é o melhor momento para fazer isso, utilize a internet apenas de maneira informal. Futuramente você poderá investir em sua loja, uma forte tendência nesse segmento.

E o mais importante de tudo, imagine que você poderá combinar todas as alternativas acima para desenvolver seu trabalho e vender sua produção. Naturalmente você não precisa ficar limitada (o) a apenas uma das possibilidades, combine-as da maneira que lhe for mais conveniente. Os bazares, por exemplo, são sazonais, ou seja, funcionam em datas específicas, por isso você pode combiná-los com feiras ou com a venda direta. Assim, as possibilidades serão muitas…

Mas nossa conversa não se esgota por aqui. Ainda vou falar mais sobre venda por consignação, sobre como se cadastrar em cooperativas, como fornecer nota fiscais sem ter um CNPJ e muito mais. Continuem acompanhando…


Entrevista com Alessandra Bizzetto

Continuei minhas entrevistas na Craft e acabei encontrando uma artesã muito bacana, com uma história muito, muito interessante…

O mais curioso é que eu encontrei a Alessandra por acaso – fiz todas as entrevistas na Craft na hora, passeando pela feira, sem combinar nada. Eu já tinha visto uma matéria com a Alessandra no Suplemento Feminino, caderno dominical do jornal O Estado de São Paulo. Na ocasião achei a história dela muito interessante, uma advogada que largou o direito para virar artesã. E, para completar, a Júlia, minha “cinegrafista”, que também é designer e já havia participado da Craft com a equipe do Design Possível, conhecia a Alessandra de outros eventos, então foi fácil… ela é muito simpática, e suas tiaras são muito bacanas, uma ideia e tanto!

Alessandra Bizzetto vem fazendo arte desde 2003 quando deixou a advocacia para fazer o que realmente gostava: “inventar moda”. Estudou então estilismo na FAAP além de cursos técnicos de ourivesaria em Milão e Londres. E é desses e outros lugares em que passou e morou que traz inspiração para seus acessórios requintados e cheios de personalidade – a designer é super atenta aos detalhes e todas as peças trazem um toque especial com acabamento refinado e harmonia de criação.

Byzetto – Acessórios e Cia
www.byzetto.com.br
japinha@byzetto.com.br
(11) 7864.7251

Amanhã tem mais!