JEANS COM TINTA PUFF – 93

Boa tarde!

Antes de mais nada, um excelente feriado de Páscoa a todas (os)! Amanhã vou contar para vocês como eram as Páscoas da minha infância… Esse é meu feriado cristão preferido.

E mais uma vez me atrasei um pouquinho com o post, mas foi por uma boa causa: amanhã recebo em casa pai, sogros, cunhados, irmãos e nove sobrinhos, além do pessoal de casa, claro, e estava fazendo umas comprinhas… Eu sempre faço o bacalhau da Páscoa (é um das tradições que eu procuro manter) na sexta-feira só para meu pai e sogros, mas esse ano eu resolvi chamar minha irmã e cunhados no domingo. Nossa! Vai ser uma loucura só…

Bem, vamos ao post do dia, mais um trabalho em tecido que eu gosto muito, tanto que eu uso essas peças:


Calça jeans com puff

Essa é uma técnica que você tanto pode fazer para reciclar um jeans que já tenha como para criar uma peça nova e exclusiva. A pintura foi toda feita com tinta puff, um tipo de tinta para tecido que expande com o calor e fica com acabamento aveludado e em relevo. Não se esqueça de lavar muito bem a peça antes da pintura, caso contrário as tintas não fixarão corretamente no tecido. E utilize apenas peças de algodão ou que tenham ao menos 60% de algodão em sua composição.

O que dá um toque diferente nessa peça é que trabalhei com essa tinta de duas maneiras: a tinta puff pode ser encontrada em bisnagas, com bico aplicador e em potinhos. A base puff em potinhos deve ser misturada com tinta para tecido na cor desejada para que essa tinta fique com o acabamento puff. A proporção é de três partes de puff para uma de tinta.

Primeiro fiz todas as misturas de base com tinta para tecidos em diversas cores. Como vocês podem ver, o desenho é bem colorido, como eu sempre gosto. Já com as cores prontas, eu risquei os desenhso de flores na calça. Fiz mais desenhos na parte de trás, em uma das pernas da calça, e na frente fiz apenas um detalhe menor, uma só flor. Utilizei um lápis branco de costira para desenhar.

Depois apliquei uma demãod e tinta para tecidos branca (sem a base puff) nos desenhos feitos no jeans, para que as cores não ficassem apagadas (pelo tecido escuro). Deixei secar bem esse fundo branco e só então pintei as flores e folhas com as misturas, utilizando pincéis, e sem detalhar demais, apenas mesclando dois tons em algumas partes, para fazer um leve sombreado. Deixei secar novamente.

Depois peguei as tintas puff em bisnagas e fiz todos os detalhes: contornos, filetes, arabescos, bolinhas e grafismos. Utilizei tons próximos aos tons já aplicados. Em seguida é necessário deixar a tointa puff aplicada secar por 24 horas pelo menos antes d efazer a expansão com calor. Esse tempo é importante para que a tinta expanda corretamente, se você tentar expandir antes das 24 horas, a tinta não ficará em relevo tão intenso.


Detalhe da pintura

A expansão deve ser feita com uma fonte forte de calor. O ideal, para que a tinta fique com bastante relevo, é utilizar um soprador térmico, que é um aquecedor próprio para serigrafia e trabalhso artesanais, que esquenta muito mais que um secador e deve ser passado pelo lado da frente da pintura, sobre a aplicação. Se você não tiver esse equipamento, um secador de cabelos bem forte pode funcionar. Caso contrário, prefira utilizar o ferro de passar roupa, pelo avesso da pintura, colocando a peça sobre um toalha de banho bem felpuda, para não “amassar” o relevo.

Ao lavar as peças pintadas com essa técnica, evite deixá-la de molho e esfregar diretamente na aplicação. Pode ser lavada em máquina, desde que no tempo mais curto, para peças delicadas.


Variação em calça de veludo

Veja acima a mesma técnica feita em um calça de veludo. Como a calça é clara, não é necessário aplicar o fundo branco. Também adoro essa calça e gosto de usá-la em minhas aulas e apresentações.

Bem, por hoje é isso, e como faço sempre, lembro a vocês que na LOJA do meu site eu ofereço uma série de produtos para pintura em tecidos.

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Revista Especial de Pintura em Tecidos

Um abraço e até amanhã,
Cristina
www.cristinabottallo.com.br[


RELICÁRIOS – 92

Olá…

Hoje meu post vai entrar um pouquinho mais tarde para compensar o atraso de ontem… Prometo que a partir de amanhã as coisas voltarão à normalidade…

Bem, minha técnica do dia é um relicário, um dos modelos que paresentei na minha exposição dos Relicários de Frida Kahlo ano passado. Aí vai o modelo:


Relicário Frida Kahlo

Um relicário é um local em que guradamos recordações, lembranças e objetos de valor. Pode ser uma caixa, um baú, um altar, ou, como nesse caso, um quadro decorativo. Os relicários mais conhecidos são os dedicados às imagens de santos e santidades em geral, mas minha sugestão aqui é usar um personagem que seja importante para você.

Frida Kahlo (1907-1954), para quem não conhece, é uma das artistas plásticas mais importantes de todos os tenpos. Mexicana, foi casada com Diego Rivera, outro grande artista da mesma nacionalidade. Grande parte das obras de Frida são auto-retratos em que a artista expressa suas grandes dores físicas, resultado de uma poliomilite na infâcia, várias doenças que a acometeram por conta desse mal e um acidente que ela sofreu aos 18 anos, quando passou a se dedicar à pintura. Seu trabalho é forte, vibrante, expressivo.

O trabalho que apresento hoje foi feito com imagens de uma de suas pinturas de auto-retrato. Eu fiz várias cópias de uma delas e montei em um moldura toda trabalhada, com pintura e colagens de tecidos, fitas e flores.


Detalhe da pintura da moldura

Eu pintei a moldura com duas cores da tinta acrílica decorativa fosca, verde água e rosa. As flores, pintadas em estilo mexicano, foram feitas com a tinta decorfix de acabamento brilhante, já que em geral o artesanato mexicano ápresenta esse tipo de acabamento.

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Detalhe do fundo da moldura

No fundo da moldura eu fixei um tecido pintado de violeta e fiz o acabamento com um cordão nas laterais e na parte inferior da moldura e um galão decorado e um renda branca na parte superior. Também colei no tecido florzinhas de chatons plásticos amarelas. Com tinta metálica ouro fiz as bolinhas que complementam a decoração do tecido.

Depois colei 5 imagens iguais da Frida, recortadas e coladas na peça com fita dupla-face de espuma (fita banana), para que ficassem em relevo. Depois de colar as figuras, fiz a decoração d aparte de baixo da moldura com florzinhas de tecido coladas junto à base da moldura.


Detalhe da base da moldura

O mais divertido em fazer os relicários é poder variar os enfeites, usando aquilo que temos à disposição. Todo tipo de aviamento e materiais para bijuterias são bem-vindos nessa técnica, assim como retalhos de tecidos e fitas e todo tipo de material de pintura.

Bem, essa é minha sugestão para hoje… Espero que gostem!

E se você gostou, saiba que a revista de miniaturização, que está em meu site, na LOJA (www.cristinabottallo.com.br).

Um abraço e até amanhã…
Cristina


ESTANTE EM MINIATURA – 91

Oi, gente, boa noite…

Hoje eu me atrapalhei. Foi só eu resolver escrever sobre como “administrar o tempo” e acabei dando um mau exemplo, não consegui dar conta dos compromissos.
Tive uma gravação pela manhã, que começou bem cedo e foi até quase às 15h… Depois eu tive todos os meus compromissos da quinta-feira, que ao contrário da terça, é meu dia mais cheio, é quando eu faço tudo que tenho que fazer fora do ateliê… O resultado foi esse: o dia todo fora, nada de internet, ontem ao invés de fazer o post da técnica eu fiquei escrevendo sobre o tempo… e o resto vocês já sabem…

Bem, me desculpo pela confusão e aí vai, finalmente, o post do dia:


Estante em miniatura

Esse trabalho mistura a técnica de pintura Bauernmalerei com as técnicas de miniaturização.

A estante, que tem 22 cm de altura, recebeu uma pátina de verde bem clarinho e a pinturas das flores típicas dessa técnica alemã com tintas acrílicas decorativas foscas. As flores aqui são as mais básicas, e a pintura foi feita nas laterais e na parte superior do mini-móvel.


Lateral da peça

A graça da peças está nos mini-objetos produzidos com materiais como peças de montagem de bijuterias, madeira balsa, papel, tecidos, fitas e pecinhas de plástico e porcelana em miniatura. Algumas você ecnontra prontas, outras terá que montar. E o tema da miniatura é você quem define: nessa peça, são objetos de um quarto feminino, mas você pode fazer para decorar a sala, com outros elementos, para a cozinha… Vejam abaixo as peças em close:


Alguns detalhes…


Mais uma ângulo…


… e a última prateleira.

Bem, vou falar um pouco mais sobre como fazre cada pecinha nos próximos posts, quero fazer um especial sobre minituras essa semana… E amanhã prometo ser mais pontual.

Boa noite e mais uma vez, desculpem a confusão do dia…

Cristina
www.cristinabottallo.com.br


FALANDO SOBRE O TEMPO

Oi, gente, faz tempo que eu não converso com vocês fora dos posts, não é mesmo?

… mas essa semana tanta gente comentou sobre a quantidade de coisas que faço que resolvi falar disso um pouquinho… Me perdoem se eu estiver sendo chata e fugindo do assunto que interessa aqui, que são os trabalhos e técnicas, e também acho super chato gente que fica falando de si mesmo, por isso se parecer algo assim, me perdoem, não foi essa a intenção.

Bem, eu tenho na minha rotina três coisas das quais não abro mão, pelo meu bem estar físico e mental: a corrida, a prática de yôga e minha terapia. É quase profilático – se eu não fizer essas coisas, fico doente. Simples assim. Então no lugar de tomar remédios, acordo às 5h da manhã para me exercitar todos os dias, chego em casa dois dias por semana um pouquinho mais tarde para fazer meu yôga e reservo duas horinhas por semana para sair e ir à terapia.

No mais, trabalho e cuido da casa (como todas as mulheres) e filhos. Meus filhos já estão grandinhos, então o trabalho já não é tanto, mas já passei por períodos na minha vida em que eu ficava uma ou duas noites por semana sem dormir, quando eles eram pequenos e eu só tinhas as madrugadas para trabalhar sossegada. Não faço mais isso, durmo 6 horas por dia. Não é muito, mas também não é tão pouco assim. Eu me adaptei. Ficar sem dormir é péssimo, tenho certeza que parte das minhas ruguinhas e cabelos brancos de hoje são fruto dos abusos daquela época (mas agora eu compenso com minha prática esportiva e de yôga). E quando estou muito cansada, arranjo um tempinho aos sábados e domingos para dar uma dormidinha “de recuperação” a tarde ou de preferência no finalzinho da manhã, depois da corrida e do café. Funciona!

Não perco muito tempo com a casa. Desse lado “dona de casa perfeita” eu abri mão há tempos… Tenho uma empregada e deixo ela fazer as coisas do se jeito, não fico muito em cima porque isso toma tempo, e é justamente meu tempo que eu quero preservar pagando alguém para trabalhar para mim. Minha casa é arrumada e limpa, já está ótimo… Ficar pensando que eu faria mehor é bobagem, eu perfiro trabalhar no meu ateliê…

Faço compras no supermercado pela internet. Pode ser um poquinho mais caro porque eles combram a entrega e os supermercados que entregam não são os mais barateiros, mas a gente compensa comprando menos bobagens: o site é meio lento, você tem que procurar as coisas e isso é chato, então acabo comprando só o que está na lista. É um jeito de economizar também. Aliás, eu uso e abuso das entregas: quitanda, ração dos cachorros, padaria. Pelo menos essa vantagem uma cidade como São Paulo nos oferece, tudo o que você imaginar pode ser entregue em sua casa, e quase sempre sem custos, então o negócio é aproveitar.

Todos os trabalhos que vocês vêem aqui foram feitos por mim, é claro, mas não todos de uma só vez. Muitas das peças são do ano passado ou do anterior, eu apenas fotografei e escrevi os textos agora. Muitas outras que fiz esse ano ainda estão na minha lista de peças por apresentar também, afinal em alguns dias eu não consigo trabalhar exatamente com isso, então eu não produzo coisas novas o tempo todo.

Eu funciono muito por fases, por períodos. Há um tempo para as ideias virem e amadurecerem e outro para elas se realizarem. Muitas vezes o tempo de pouca produção e mais “elaboração” é muito aflitivo, parece que não estamos fazendo nada, mas esse tempo é fundamental – sem passar por ele, não haverá o tempo de produzir, então eu aprendi a aceitar esses ciclos e respeitá-los, sempre buscando controlar a ansiedade. Nem sempre eu consigo, mas como eu corro, faço yôga e terapia, acabo conseguindo um pouquinho melhor.

E quando eu preciso de ajuda, eu peço. Isso é outra coisa que eu aprendi ao longo dos anos, delegar também é um talento. Se você quiser fazer tudo sozinha, não conseguirá fazer nada direito. Então quando sei que não vou dar conta, peço ajuda, pago alguém para preparar os fundos das peças para mim, contrato alguém para me ajudar com as encomendas, ou, como aconteceu recentemente, chamo alguém para me ajudar como o que for preciso, como na arrumação do ateliê. Também acho que nesse caso vale o investimento, mesmo que seja para empatar dinheiro, eu prefiro viabilizar meu trabalho do que ficar parada porque, afinal, não compensa.

Ah, sem falar na diversão: um cineminha por semana; assistir a uma série na TV (que eu adoro!) para relaxar a noite, depois da janta; passear no parque quando o dia está lindo no final de semana; ler um pouquinho todo dia (é importante para exercitarmos a imaginação e a criatividade); sair com os amigos sempre que possível, para variar a conversa e dar um pouco de risada. O descanso e o lazer são fundamentais, nos dão energia para todo o resto.

Aí as coisas vão acontecendo. No ritmo delas. E depois é só ficar satisfeitas com o que temos. É como uma frase que li sobre corrida outro dia, que era mais ou menos assim: “a gente tem que correr com o corpo que tem”. Perfeito! De nada adianta ficar imaginando como seria se fosse diferente. É assim, então que seja o melhor possível desse jeito!

Falei demais! Até amanhã…

MINIATURA BORDADA EM PONTO CRUZ – 90

Olá, pessoal!

Hoje é um dia muito especial, o dia do post de número 90! São três meses de postagens todo os dias, e digo a vocês: estou adorando! Tenho que agradecer a todos que estão aí, do outro lado, pelo estímulo e pela motivação, por que sabendo que vocês irão entrar no blog e procurar minha “novidade do dia”, eu me animo a fazer cada vez mais coisas…

E eu separei para esse dia um trabalho realmente especial, minhas miniaturas com bordado em Ponto Cruz. Acho que eu já comentei aqui em alguma ocasião, meu primeiro ateliê era focado em bordado, especialmente em Ponto Cruz (poucas pessoas sabem ou se lembram disso…). Depois acabei indo trabalhar com as fábricas de tintas e a pintura acabou se tornando meu trabalho mais conhecido. Mas há 20 anos atrás, quando eu comecei, foi bordando…

E essas miniaturas eu fiz em pouquíssimas ocasiões, apenas uma vez eu publiquei um trabalho como esse numa revista Manequim, da editora Abril, acho que há 15 anos atrás. Eu me inspirei em uma matéria que vi numa revista italiana de bordados, e já fiz essas miniaturas com temas de cozinha, quarto, sala e até de Natal… Pretendo colocar muitas outras dessa série aqui, e aí vai apenas a primeira:


Miniatura com Ponto Cruz “Sala de Leitura”

Bem, esse trabalho mistura o bordado com as mais variadas técnicas de confecção de miniaturas. O primeiro passo e calcular a medida da moldura tipo caixa que será utilizada para a montagem e o tamanho da trama do tecido para bordado, no caso o etamine. Eu utilizei o tamanho padrão.

O bordado reproduz uma cena de casa, pode ser um detalhe da cozinha, do quarto ou de uma sala, como é o caso desse modelo. Com o bordado eu fiz a janela, a estampa do papel de parede, a poltrona, o quadro na parede, os vasoso sobre as mesas e a estante com a boneca, o vaso e o chapéu.

Se você não tiver o esquema do bordado da miniatura, poderá fazê-lo com um papel quadriculado, marcando cada ponto, basta reunir desenhos de mesas, janelas, poltronas, objetos… As revistas de bordado costumam trazer esses esquemas…

Ao calcular o desenho, não se esqueça de incluir os pontos das lateriais da moldura tipo caixa.

Faça o bordado com 3 fios da linha mouliné (utilizando o etamine de tamanho regular).

Terminado o bordado, é hora de fazer a montagem na caixa. Eu recomendo que você pinte o fundo dessa caixa com base acrílica para artesanato e não monte diretamente na madeira ou MDF, que são mais escuros. Ah, e a pintura da moldura pode ser feita com qualquer técnica de pintura que você goste, como uma pátina ou esse decapê colorido da peça da foto.

Após a pintura e com a moldura seca, aplique cola permanente no fundo e nas lateriais da caixa. Deixe secar por 20 minutos até ficar mordente. Fxe o tecido sobre essa cola. Como ela é “permanente”, ou seja, não seca e fica sempre adesiva, você poderá reposicionar o tecido se necessário.


Detalhe da miniatura

As minituras foram feitas com materiais diversos: madeira, peças de montagem de bijuterias de metal, fotocópias reduzidas de capas de revista, linhas, retalhos d erenda e tecidos, florzinhas secas, fitinhas, cesta de palha em minitura, pecinhas de porcelana e resina, também em miniatura. Na hora de montar a cena, procure reunir os materiais que você puder e crie seu próprio cenário.

A colagem deve ser feita com colas adequadas. Os tecidos, papéis e peças de madeira eu prefiro colcar com cola branca, que não mancha e fixa muito bem esses materiais mais porosos. As pecinhas de metal, resina e porcelana podem ser coladas com cola de contato, dessas que vêm em bisnagas com dois componentes para misturar na hora e colar.


Mais detalhes…

Vá colando as peças aos poucos, sempre deixando o quadrinho na porsição horizontal em relação à lateral que está recebendo as colagens. Por exemplo, ao colar as peças na lateral da moldura, em uma das “paredes” do cenário, deixe a moolidura apoiada nessa posição. Aguarde a secagem completa de cada lateral para prosseguir em outra.


Outros detalhes…

Alguns dos objetos são peças de montagem de bijuterias, como o telefone e a bolsa que está no chão. Outros você poderá fazer com materiais bem diversos: os novelos de lã eu fiz com linhas e alfinetes; o lápis com um palito de dentes; a mini-revista com uma fotocópia reduzida; o lustre com peças de bijuterias e um pérola… Para fazer o puff, monte a estrutura com papelão e forre-a com tecido e renda. Coloque um pedacinho de espuma fina ou manta acrílica para deixá-lo com aparência de estofado.


Detalhe da mesa

As mesinhas (a central e a que fica em uma das laterais) foram feitas com retalhos de uma barrinha de moldura, dessas de fazer quadrinhos, mas também é possível encontrar mini-móveis prontos em lojas de artesanato. Aí é só fazer o acabamento de sua preferência e colar as peças no quadrinho.

Bem, esse trabalho é muito especial, espero que vocês gostem. Para quem se interessa por miniaturas, lembro que tenho um DVD e uma revista com sugestões dessa técnica, que não incluem esse trabalho em Ponto Cruz, mas trazem outras sugestões. Vocês poderão encontrar esse material na loja do meu site, que é o www.cristinabottallo.com.br


DVD de miniaturas


Técnicas de pintura e trabalhos manuais