Esse domingo de maio foi também o Dia das Mães por aqui. Não que essas datas comercias façam muita diferença, mas é difícil ficar alheia ao significado do dia. E nós, pelo segundo ano, estamos aqui, em isolamento, nessa data.

Tenho a sorte de morar com meu filho caçula, Lucas, e meus filho mais velho, Rafael, e minha filha Ana, são casados e moram com seus pares. Nós, eu e meu marido, estamos em isolamento, e só temos contato com eles, então eu pude estar com cada um, em momentos diferentes, mas aproveitar o que é o melhor do dia das mães para as mães: estar com seus filhos.

Já não tenho minha mãe por aqui, e nem minha sogra, então mandei entregar um mimo para três queridas amigas que são mães, comprando lindos kits que outra amiga, também mãe, estava preparando, com coisinhas boas de comer e de escrever. Coisa boa, fazer um afago nas amigas queridas, e de quebra, apoiar uma artista e mãe que está se virando como pode nesse momento. Aliás, todos estamos, não é mesmo?

Ganhei dos meus queridos essa camiseta, além de uma gostosa cesta com comidinhas boas. Achei ótimo tudo, o dia, os presentes, e meus filhos, que são o máximo. Eu sempre tive uma única certeza nessa vida, o desejo de ser mãe, e então eles vieram e me completaram lindamente.

Mas voltemos à camiseta, e às fotos desse domingo. Mesmo que o mote de meu blog sejam as artes e minhas criações, não posso deixar de me manifestar, e essa camiseta me representa.

Não dá para viver em sociedade sem atuarmos politicamente, tudo é sobre política, ou está inserido nesse universo, de um jeito ou de outro. E dizer que não se gosta de política, ou que política não serve para nada, ou que políticos são todos iguais é um pensamento perigoso e preguiçoso. E, mais do que tudo, são inverdades perigosas que nos colocam em situações bem complicadas.

Dito tudo isso, quero também falar sobre a importância do “ter tempo” para isso. Nem se trata de gostar ou não, precisamos atuar politicamente, então o tempo é agora. Ter tempo agora para isso é buscar um lugar melhor para todos nós, para nosso filhos, quem sabe netos, e para todos que ainda virão. Então com muito orgulho eu digo que meus filhos fazem muito bem a mim, e que eu só posso querer e fazer o melhor por eles.

Por isso esse frase me representa tão bem.
Nosso momento é o agora, e a gente não pode se isentar de atuarmos e agirmos. E que venha um tempo melhor por aí!

Domingo em São Paulo, e o dia amanheceu bem preguiçoso, meio querendo chover, meio nublado, meio friozinho.

Aproveitei para organizar meu armário em casa, que andava uma bagunça só, na companhia da Filomena, que ficou só de preguicinha o dia todo…

Também arrumei uns trabalhos no ateliê, fiz umas fotos, respondi emails que estavam atrasados, organizei a papelada. Nada de muito empolgante para um domingo, mas são dessas coisas necessárias, que precisam ser feitas.

E depois dei uma olhada nos vasos e no jardim de casa. Minhas plantas estava precisando de um pouco de atenção, e essa semana vou refazer uns vasos. Fiquei feliz em ver que as flores de maio de minha mãe, dois vasos que eu trouxe da casa dela em 2015, já estão começando a dar seus botões. Coisa boa!

Tem dia que é assim mesmo, nada de especial, mas tudo de importante. Nossas casas, nossas coisas, a vida em seu lugar.

E foi assim o meu domingo. 😉