Arquivo da categoria: Trabalhos em Papel

SCRAPBOOK – MAIS IDÉIAS – (10)

Continuando nossas aulinhas sobre scrapbook, seguem mais sugestões de páginas para vocês:


Página “Lucas e Tobi”

Nessa página os tons predominantes são as variações de verde e vermelho. Sempre que você for criar sua página, separe elementos (papéis, letras, fitas, botões, apliques) nas cores principais do tema ou nas cores que você deseja destacar, assim ficará mais fácil fazer sua composição.


Página “Paraty das Artes”

Nessa outra página as cores predominantes foram definidas a partis das cores das fotos. E observe também que a placa na parede fotografada “Paraty das Artes” serve também como título para a página.

Eu gosto de páginas de scrapbook mais simples, com poucos elementos, com um equilíbrio visual fácil de ser identificado. Mas nessa técnica o estilo de cada “designer” (como são denominadas as pessoas que criam páginas de scrap) é muito particular, por isso não se prenda apenas às sugestões, crie você também seu próprio estilo.

Seguem mais termos do Glossário:

D

Deacidification – Processo onde se utiliza uma reserva alcalina alta para aumentar o pH do papel, neutralizando a acidez existente e previnindo que o papel se torne ácido novamente.

Deacidification Spray – Spray que neutraliza a acidez de papéis, documentos, etc.

Decalque – Ver rub-on.

Design – Organização visual das fotos, enfeites e journaling (anotações, diário) que constiuem uma página finalizada.

Die Cut Machine – Máquina usada para se cortar os die-cuts. Ver também Sizzix e die cuts.

Die Cuts
– São figuras pré-cortadas de papel que podem ter vários formatos e tamanhos.

Die Ink – Almofada de carimbo (carimbeira) a base de água que possuí secagem rápida (geralmente desbota com o tempo).

Dingbats – São aquelas fontes com desenhos (imagens de variados temas) que equivalem as letras.

Distressing – Técnica que consiste em fazer com que alguma coisa pareça bem usada, gasta, um pouco “suja”, estragada e desbotada.

Distress Ink – Almofada de carimbo (carimbeira) a base de água utilizada para dar um aspecto envelhecido e com aparência de usado às páginas de scrapbooking, cartões, tags, etc.

Dye – Pó colorido (similar a anilina) solúvel em água utilizado para colorir papéis, tecidos e outros materiais.

Double-Mount – Consiste em colar a fotografia em dois papéis de fundo.

Dry-embossing – Técnica de relevo através de pressão (Veja “Relevo”).

E

Edge Brushing
– Ato de passar a almofada de carimbo nas bordas do papel. É uma das formas mais usadas para se conseguir o efeito distressed.

Elementos visuais – Os elementos visuais em uma página de scrapbooking são fotos, título, bloco de journaling e enfeites.

Embellishments – São os enfeites que colocamos nas páginas. Estes podem ser feitos com adesivos (stickers), die-cuts, punch-art, arame, miçangas, linha de bordar, botões, e o que a sua imaginação permitir.

Embossed Stickers – São adesivos que possuem relevo.

Embossing – Veja “Relevo”

Embossing Powder – Pó fininho utilizado para fazer relevo a quente.

Eyelets ou ilhóses – Enfeite metálico geralmente usado para prender papel e outros elementos juntos.

Eyelet Hole Punch – Ferramenta utilizada para perfurar o local onde se deseja prender o
ilhós.

Eyelet Setter – Ferramenta utilizada para prender ilhóses.

Continuem acompanhando aqui no BLOG os posts sobre scrpabook nos próximos dias. Um abraço,
Cristina


SCRAPBOOK – CONTINUAÇÃO – TÉCNICA 09

Olá, amigas (os)…

Vou continuar falando de scrapbook nesse e nos próximos posts, e aí vai minha sugestão para hoje:


Página de scrapbook “As primas”

Continuando nossa “aula”, a página acima é outra sugestão simples com um tema bem definido, um título e uma composição básica. Veja como fazer:

– Selecione as fotos: eu escolhi essas fotos em que as primas estão juntas e, por coincidência, com roupas nos mesmos tons.

– Escolha um papel de base, no caso um com estampa de bolinhas em tons de lilás, cores que predominam nas fotos das meninas.

– Recorte em um papel liso e num tom contrastante um quadrado menor que o página oficial e cole-a em diagonal sobre o papel base, e sobre essa composição cole as fotos.

– Decore a página com gravuras (serigrafias), como a flor principal e as borboletas em 3D e botões de biscuit modelados a mão costurados diretamente no papel.

– Imprima os nomes das meninas em papel mais grosso (200 gr) em um tom que combine com as cores da página. Recorte ao redor dos nomes formas onduladas acompanhando as letras. Prefira o papel mais grosso para que as legendas fiquem mais firmes.

– Imprima também o título da página “Primas” e cole-o (assim como os nomes das meninas) com fita dupla-face de espuma (fita-banana), para que fique em relevo.

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Serigrafia da flor principal usada no modelo de página de scrapbook apresentado acima

Continuem acompanhando aqui os posts sobre scrapbook. E se quiserem saber mais sobre as serigrafias de Critsina Bottallo e técnicas em passo-a-passo, entrem no site, que é o www.cristinabottallo.com.br

Sgue abaixo mais alguns termos do Glossário:

B

Background Paper – Papel usado como fundo de páginas, cartões, tags, etc.

Blending Pencil – Ferramenta usada para mixar as cores do lápis de cor, criando diferentes tonalidades.

Boleador– Ferramenta para fazer relevo em papel.

Borda – Parte superior, inferior e/ou lateral de uma página. Uma página pode ou não conter borda e, quando contém, essa borda geralmente é enfeitada.

Bleach Pen – Caneta a base de água sanitária utilizada para descolorir papéis, tecidos, etc.

Brads – São colchetes (bailarina), daqueles que se usa para fixar folhas, capa, blocos, etc. Existem brads de várias cores, formatos e tamanhos, e podemos usar brads tanto para fixação como para simples enfeite.

Brayer – Rolo de borracha utilizado em conjunto com uma almofada de carimbo para criar fundo de páginas de scrapbooking, cartões, enfeites, etc. Também pode ser usado para remover bolhas de ar das superfícies coladas com papel.

Buffered – Chama-se “buffered” qualquer papel que possui um grau de acidez negativo. Ou seja, ele consegue conter um pouco a acidez de outros materiais (ou de si mesmo com o passar do tempo – veja mais em “lignia”).

C

Caneta de teste de pH – Caneta própria para testar se um papel é ácido, alcalino ou possui pH neutro.

Caneta Gel – Caneta de de ponta média utilizada para escrever o journaling das página de scrapbooking, decorar enfeites, etc. Esta caneta possui uma enorme variedade de cores.

Cardstock – Papel liso e colorido na massa, geralmente usado como base em páginas de scrapbooking, cartões, etc. Possui diferentes gramaturas.

Carretilha – Ferramenta serrilhada nas pontas usada para marcar o local onde se deseja cortar ou costurar.


Chalk
– Veja “Giz Pastel”

CK OK (Creating Keepsakes Okay) – Selo de aprovação para scrapbooking. Produtos que possuem esse selo são considerados seguros para a prática de scrapbooking.

Collage – Forma de composição onde diferentes materiais (tecidos, papéis, etc.) são colados numa superfície.

Color Blocking – Técnica onde blocos de papéis coloridos compõem (diagramam) uma página de scrapbooking ou cartão. Essa técnica também é conhecida por bloco de cores.

Confete – Ou “punchies”, são as figuras de papel que são feitas através dos furadores de papel.

Cores Análogas – Cores que estão próximas umas das outras na roda de cores.
Cores Secundárias – São as cores (laranja, verde e violeta) criadas através da combinação (mistura) das cores primárias.

Cores Terciárias – São as cores (vermelho alaranjado e azul esverdeado, por exemplo) criadas através da combinação (mistura) das cores primárias com as secundárias.

Crop – Ato de cortar a fotografia.

Crumpling – Ato de amassar o papel para criar textura.

Continua…


SCRAPBOOK – BÁSICO – TÉCNICA 07

Oi, amigos…

Aproveito que ainda estou em ritmo de férias e com bastante tempo para atender a um pedido de uma visitante do blog que pediu umas dicas sobre scrapbook…Então minha sugestão para hoje é:


Página de scrapbook “Viva e deixe viver…”

De um modo geral Scrapbook ou Scrapbooking é a arte de decorar álbuns fotográficos. Atualmente essa técnica tornou-se um hobby muito popular, realizado por inúmeras pessoas do mundo todo, e também é um segmento do artesanato. Com a téncica do scrapbook também se faz uma infinidade de trabalhos em papel, como: convites para diversas ocasiões, agendas, marcadores de livro, lembrancinhas, embalagens para presentes, cartões e muito mais…

Conhecido também como “Álbum de Memórias”, tem origem nas palavras inglesas scrap – retalhos book – livro, portanto sua tradução literal é “livro de retalhos”. Nos álbuns realizados com essa técnica criamos páginas em que as fotos são os “personagens” principais e também são utilizados outros elementos para complementar o tema, como enfeites, lembranças e textos, que servem tanto para documentar o evento como para criar um efeito visual mais interessante.

O modelo acima é um exemplo simples de como montar uma página.

– Comece escolhendo as fotos e defindo seus tamanhos. Hoje em dia é possível fazer ampliações, reduções, cortes e inúmeras alterações em fotos digitais. E caso a foto que você tenha seja de papel tradicional, basta escaneá-la e trabalhar em seu micro com o programa de sua preferência.

– Se você não tem prática nem equipamento para alterar suas fotos em casa, basta levra as fotos desejadas em uma loja especializada, existem inúmeras em todos os locais atualmente…

– Escolhidas as fotos, defina o papel de base da página. A escolha pode ser por cor, estampa, textura… Nesse modelo eu optei por uam estampa neutra nos tons do vestido da Aninha.

– Agora escolha os detalhes que irão cômpor a página. Em geral eles têm alguma relação com o papel base, seja nas cores ou estampas. Eu escolhi trabalhar com serigrafias de flores em 3D que faço, e utilizei três modelos diferentes em tons de azul e lilás. E, por fim, utilizei também retalhos de papel listrado, também feitos em serigrafia e nos mesmos tons para completar.

– Posicione todos os elementos da página antes começar a fixá-los, assim você poderá experimentar a melhor composição. Só então foxe os elementos, sempre começando pelos que virão por baixo dos detalhes que ficarão em primeiro plano.

– Para escrever os nomes, títulos, textos e legendas utilize programas simples de computador e uma impressora caseira, ou então vá até um local que o faça. Escolha os tipos de letra, cores das impressões, tipos de papel… As possibilidades são inúmeras. Normalmente esse stextos e palavras são os últimos elemntos a serem fixados em uma página de scrapbook. Pronto. Sua página está pronta!

Não é preciso fazer um curso para aprender scrapbook, qualquer um pode criar suas páginas, mas existem alguns procedimentos muito utilizados e materiais específicos, por isso conhecê-los poderá ajudar bastante. A maioria dos termos e nomes dos materiais e ferramentas da técnica são em inglês, influência dos Estados Unidos, país em que essa técnica é muito popular e que produz grande parte dos materiais e livros sobre o tema.

Segue abaixo um resumo bem básico sobre a técnica e ao longo dos meus posts irei publicar mais dicas e um glossário de termos de scrapbook. Os primeiros termos do glossário serão os começados com a letra “A” (seguem abaixo).

– As páginas de um álbum tradicional de scrapbook medem 30,5×30,5 cm. E essas páginas ficam em plásticos com furos, que serão colocadas nos álbuns em geral em formato de fichários.

– Um álbum pode ter quantas um número variável de páginas, e elas poderão ou não ser relacionadas ao mesmo tema.

– É costume dar um título às páginas, um nome, frase ou texto que define do que se trata a página.

– É recomendável que se utilize materiais de boa qualidade e produtos (principalmente as colas e adesivos) livres de ácido, para que estes não danifiquem as fotografias com o passar do tempo.

GLOSSÁRIO

Accent – É qualquer enfeite que colocamos nas páginas de scrapbooking. Pode ser feito de papel, botões, miçangas ou qualquer outro material.

Acidez – Extremamente ruim para as fotografias, por isso procure sempre utilizar material sem acidez (acid-free) com as fotos. Se não for possível utilizar todo o material sem acidez, procure fazer com que o material com acidez não esteja em contato direto com as fotos. Em geral, se o produto usado não indica se é sem acidez, provavelmente é porque ele possui.

Acid Free – Termo usado quando um produto contém nivel de pH acima de 7.0. Um produto acid free é livre de acidez e seguro para ser usado em scrapbooking.

Acid Migration – É a tranferência da acidez de um item para outro através do contato de um produto livre de acidez com um produto ácido.

Acrilic Paint – Tinta acrilica que pode ser utilizada para pintar papéis, metais e outros enfeites que compõem uma página de scrapbooking.

Adhesives – Cola.

Aging – Técnica que consiste em fazer com que alguma coisa pareça velha, amarelada e antiga.

Álbum 3-Ring-Binder – Álbum do tipo fichário que possui três anéis, onde se pode prender folhas de plástico protetoras para organizar as páginas de scrapbooking.

Álbum ABC – Álbum em que se procura desenvolver o tema principal com palavras ou adjetivos começando com todas as letras do alfabeto. Por exemplo, para fazer um álbum da filha, a mãe poderá explorar cada página com palavras tais quais: A – amiga, B – bonita, C – criança e assim por diante.

Álbum Cronológico – O álbum cronológico é organizado de acordo com o tempo (ordem, período) em que as fotos foram tiradas. Assim, as fotos mais antigas aparecem antes das mais recentes.

Álbum Decorado – Também conhecido como “Álbum de Memórias”, tem origem na palavra inglesa “Scrapbook”, cuja tradução ao pé da letra significa “livro de retalhos”. Neste álbum, além de fotos, procuramos complementar o tema com enfeites, lembranças e textos para documentar o evento.

Álbum Espiral – Álbum encadernado com arame espiralado geralmente sem plástico e número de páginas pré-definidos. Esse tipo de álbum é geralmente utilizado quando se deseja fazer páginas sobre um tema único.

Álbum Magnético – Esses álbuns não são realmente magnéticos. Eles possuem uma camada adesiva na página aonde se fixa as fotos, e o protetor de página (de plástico) é usado para cobrir as fotos, expondo-as a restos de adesivo do protetor. Alguns desses álbuns possuem acidez. Outros se dizem seguro para as fotos (photo-safe). De qualquer forma, é bom evitá-los nem que seja por causa da fina camada de adesivo que ficará sobre as fotos.

Álbum Temático – Álbum feito sobre um único tema. Os álbuns temáticos mais comuns geralmente são sobre aniversário, amor, Natal, bebê etc…

Archival Mist – Produto utilizado para tornar o papel livre de acidez.

Archival Quality – Termo sugerido quando queremos dizer que uma substância ou produto é quimicamente estável, durável e permanente. Na prática, significa que a qualidade do produto é adequada para o arquivamento e a preservação.

Artist Trading Cards (ATC) – São pequenos cartões (medindo aproximadamente 6.5 x 9cm) feitos com o propósito de serem trocados com outras pessoas. Estes cartões também podem ser usados como enfeites de páginas, altered books etc.

Nas próximas edições publicarei o restante do Glossário.
Aproveitem as dicas e comecem suas páginas de scrapbooking hoje mesmo!
Um abraço a todos,
Cristina

AQUARELA RUPESTRE – TÉCNICA 04

A idéia de hoje é uma pintura em papel feita com tinta aquarela e inspirada em desenhos rupestres>

As pinturas rupestres são aquelas realizadas por indivíduos de povos primitivos diretamente nas rochas. Rupestris, do latim, rupes,is – rochedo.

Acredita-se que tais desenhos tinham finalidades diversas, como o registro de alguns acontecimentos relevantes do cotidiano desses indivíduos, registros com finalidades didáticas, rituais de fertilidade, e até mesmo registros de passagem do tempo. Existem diversos sítios arqueológicos no mundo todo com pinturas rupestres, e aqui no Brasil a região mais conhecida por concentrar o maior número de sítios arqueológicos com essas pinturas já encontrada é a Serra da Capivara, que fica no Estado do Piauí.

Eu ainda não visitei essa região de nosso país, mas pretendo fazê-lo.

É muito emocionante ver uma pintura rupestre, e essa emoção eu já experimentei, em 2007, na Espanha. Estava de férias com meu marido na região de Sevilla e fomos visitar uma cidadezinha chamada Ronda. No caminho vimos uma indicação de uma caverna, chamada Cueva de La Pileta, conhecida por suas pinturas rupestres, e decidimos visitá-la. Demos muita sorte porque só é possível entrar na caverna com um guia epecializado e em grupos pequenos, de no máximo 10 pessoas. Chegamos cerca de meia hora antes do grupo sair, por pura coincidência, e, felizmente pudemos acompanhá-los. Foi uma das maiores emoções que já senti quando vi a figura de um enorme peixe, de quase um metro, desenhado em uma das paredes. Foi como me conectar com meus ancestrais pintores!

Acho que o efeito manchado e transparente da aquarela fica muito interessante quando usado nessas pinturas, afinal não temos o controle totoal sobre esse material e novas tonalidades e manchas vão aparecendo, dando a impressão de marcas do tempo.

Nas pinturas originais eram usados pigmentos extraídos de rochas e plantas misturados com gordura animal ou vegetal, e naturalmente não havia uma gama de cores tão variada como a que dispomos hoje, por isso escolha apenas algumas cores para compor sua cena. Faça primeiro a pintura do fundo (céu, montanha ou chão da paisagem), com duas ou três cores, deixando alguns espaços do papel sem pintar…

… e complete pintando os demais elementos com alguma cor contrastante. Deixe secar bem e depois pegue um pincel para filetes com tinta guache preta faça as figuras e detalhes da pintura. Utilize um papel próprio para aquarela e emoldure as pinturas.

As minhas pinturas são pequenas, de no máximo 15×18 cm, e ficam muito bacanas quando colocadas em grupos de 3 ou 4 juntas na parede. Experimente fazer também!


MINI ÁLBUM DE SCRAPBOOK – TERCEIRO POST DO ANO

Minha sugestão para hoje é um trabalho muito simples, que você poderá fazer sem nenhuma dificuldade. Um mini álbum encadernado:


Mini álbum encadernado com espiral

Essa idéia é para você aproveitar sobras de papel, fitinhas, apliques, enfim, todas aquelas “coisinhas” que nós, que adoramos artesanato, costumamos colecionar… Um mini álbum de scrap feito com encadernação em espiral, que você poderá fazer em uma copiadora ou papelaria que faça encadernação (todo lugar tem uma lojinha que faz isso, procure a mais próxima de sua casa…).

Veja como fazer:

– Pegue vários retalhos de papel de scrap ou cartolina colorida e recorte no mesmo tamanho, por exemplo, 15×15 cm.

– Trabalhe em cada um deles uma composição feita com uma foto e algum detalhe: o resto de uma gravura em papel que você usou em outra página…

– Ou então cole apliques diferentes, palavras, recortes de revistas…

– Ou ainda retalhos de fitilhos, viés, bordadinhos…

Não se esqueça de utilizar fita banana para colar alguns detalhes em uma altura maior, criando um efeito divertido. Depois leve todas as páginas para uma copiadora ou papelaria e peça para que façam uma encadernação com espiral e capa plástica incolor. Enfeite o mini álbum com uma fitinha, se desejar, e pronto!

Dicas: faça o mini álbum com 10 páginas, que é uma boa quantidade. E ao montar cada uma delas observe a distribuição dos elementos em relevo, espalhando-os bem em toda extensão das páginas para que o mini álbum não fique deformado.

É fácil de fazer, divertido, e uma excelente sugestão de lembrança!


ÁRVORE DA VIDA – SEGUNDO POST DO ANO

Olá a todos!

Continuando minha proposta de colocar uma idéia nova por dia em meu blog, segue a técnica de hoje:


Árvore da Vida

Essa é mais uma idéia usando o desenho de uma árvore como tema. Como eu disse anteriormente, as árvores são temas recorrentes em meu trabalho, e achei que começar o ano com a inspiração de algumas delas seria bem legal…

Esse é um quadro em serigrafia montado em 3D. Eu fiz as gravuras nessa técnica (serigrafia) e depois recortei algumas partes e fui colando em camadas, para criar o efeito tridimensional. Essa é uma técnica que faço com frequência, mas nesse modelo eu variei o tipo de moldura e os recortes e colagens, já que esse desenho permite infinitas combinações…

A SERIGRAFIA
A Serigrafia (ou silkscreen, quer dizer seri: seda grafia:escrita) surgiu no final do século IX, mas foi precisamente em 1907 que o inglês Samuel Simon patenteou a técnica de estamparia que utilizava um líquido isolante para pintar uma imagem negativa em tela de seda, que posteriormente seria utilizada para estampagem de tecidos. Alguns anos antes o artista inglês William Morris já havia utilizado um processo semelhante com finalidades artísticas. A serigrafia, portanto nasceu com um pé na indústria (destinada à estampagem industrial) e um pé na arte. Por isso esse método de reprodução gráfica sempre dividiu as opiniões dos críticos de arte, durante muito tempo a serigrafia não foi considerada uma técnica de gravura artística.

Hoje em dia a serigrafia não é mais descriminada e é reconhecida como uma técnica de gravura artística também, além de continuar sendo largamente utilizada pela indústria. O método de gravação da matriz utilizada na serigrafia é por permeação, ou seja, é feita uma pressão com o rodo sobre a tela, fazendo com que a tinta transpasse o tecido da tela e imprima a imagem no suporte desejado. 

A técnica da serigrafia consiste em bloquearmos o tecido que é esticado no bastidor (tela) com algum produto líquido (emulsão), utilizando o método direto (quando levamos esse líquido bloqueador direto ao tecido com o auxílio de um pincel, por exemplo) ou indireto, quando utilizamos um processo fotográfico, criando uma imagem em um fotolito, bloqueando as partes do desenho que desejamos reproduzir e expondo essa imagem à tela preparada com uma emulsão sensível à luz. As partes que estão bloqueadas nesse fotolito irão impedir que a luz passe, e, portanto, que a emulsão fixe-se nessas áreas, produzindo assim a matriz por onde a tinta irá passar. É um método de reprodução positiva da imagem: o que eu desenhar no fotolito corresponde exatamente ao que será impresso posteriormente. Esse é o método que eu utilizo. 

Caso vocês queiram saber mais sobre a técnica de serigrafia, no final de dezembro passado saiu a edição número 05 da revista ARTESANATO DIGITAL, da editora Terabyte, que além de ensinar essa téncica (serigrafia), também apresenta muitas outras técnicas de colagem, scrapbook e muito mais, com trabalhos meus, do Marcelo Darghan e do Vlady, grandes artistas e amigos. Essa revista vem com o passo-a-passo digital, um CD-ROM para vc rodar em seu computador (veja as especificações do tipo de computador na contra-capa da revista).


Revista Artesanato Digital número 05

Espero que vocês gostem da idéia…
E como já sabem, amanhã tem mais!

Um abraço,
Cristina