Arquivo da categoria: Conversando

Sobre os últimos dias…

Bom dia a todos!

A semana foi muito intensa – meus horários e minha rotina mudaram completamente, deixei de fazer quase todas as coisas que faço normalmente, e consequentemente tenho sido econômica em minhas palavras aqui no blog, mas hoje explico a vocês o que está acontecendo.

Meu pai sofreu uma queda em sua casa no final de semana passado, bateu a cabeça e teve uma contusão séria, que acabou causando um coágulo, e então ele precisou passar por uma neurocirurgia na segunda-feira.

Ontem foi feita uma nova avaliação e ele teve que fazer outra cirurgia, e embora ele esteja reagindo bem, a situação é bem delicada.

Agradeço todas as manifestações de apoio que recebi de vocês, é muito importante para mim saber que vocês estão ai, do doutro lado… Já falei aqui em outras ocasiões, desde o primeiro dia desse ano vocês têm sido minha companhia mais presente, por isso eu não poderia deixar de compartilhar minhas angústias com vocês nesse momento.

Agora é ter paciência e muita fé, rezar muito e torcer para que ele melhore cada dia mais e logo esteja retomando sua normalidade também.

Bom, é isso, pessoal… Eu vou dando notícias, ok?

Beijos,
Cristina

Viagem à Serra do Rio do Rastro

Olá, amigas…

Eu sempre fico meio reticente sobre colocar ou não posts que não sejam relacionados ao trabalho aqui no blog, afinal esse é o foco (e sempre foi) do meu espaço – meu trabalho, mas como tenho dividido tanta coisa com vocês desde o começo do ano, acho que não faria mal contar um pouquinho por onde eu andei…

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Eu em Pomerode, antes de voltarmos à São Paulo

Fizemos um passeio de moto, eu e meu marido, junto com um grupo de mais 15 motos e um carro de apoio (éramos 28 pessoas ao todo). Saimos de São Paulo e fomos até Florianópolis (700km), passamos a noite por lá e depois seguimos até Bom Jardim da Serra (mais uns 300km), que fica bem no alto da Serra do Rio do Rastro.

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Vista da serra quando chegamos…pena que chovia…

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… de todo modo, o lugar é lindo!

Lá ficamos dois dias, e foi durante essa estadia que visitamos a Festa da Maçã, em São Joaquim (mais 100km), quando dei a entrevista para o Jornal Nacional de sábado passado. De lá seguimos até Pomerode, que fica bem perto de Blumenau (mais 300km), passamos um dia e uma noite lá e voltamos a São Paulo (mais 650km).

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Maçã de São Joaquim – fotografei ao lado de uma maçã comum para vocês terem ideia do tamanho. Era enorme!

Ao todo rodamos uns 2.000km. Foi ótimo, mas pegamos chuva o tempo todo, o que torna a viagem mais tensa, e na região da serra, além da chuva, pegamos muito frio. Mas viemos bem, a viagem transorreu sem problemas, só fiquei sem internet alguns dias (estamos viciadas nesse mundo virtual, não é mesmo?), por isso meus post entraram fora do horário normal, mas agora tudo volta à normalidade.

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Pomerode, o Vale do Mundo Antigo

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Esses quatis nós encontramos na serra, e eles não são nada tímidos…

Descansei um pouco, cansei por outro lado (quem viaja de moto sabe que não é fácil), mas vi muita coisa bacana, conheci pessoas bem legais nesse grupo, e voltei cheia de disposição para mais uns meses de trabalho….

Bem, é isso, esse foi meu feriado…

Beijos e até amanhã!

Chuvas no Rio de Janeiro

Oi, gente, gostaria de deixar aqui minha solidariedade a todos os moradores da cidade do Rio de Janeiro, que desde ontem estão sofrendo muito com as chuvas que não param, e a região metropolitana do Rio já contabiliza mais de 100 mortes por causa de deslizamentos e problemas decorrentes dessa chuva.

Estava escutando as notícias no rádio e fiquei até sem graça de reclamar das chuvas por aqui, nem consigo imaginar o que é perder alguém por conta do tempo.

A todos vocês que são do Rio ou têm amigos e parentes por lá, ficam aqui meus votos sinceros para que a situação melhore e as coisas retomem a normalidade o quanto antes.

FALANDO SOBRE O TEMPO

Oi, gente, faz tempo que eu não converso com vocês fora dos posts, não é mesmo?

… mas essa semana tanta gente comentou sobre a quantidade de coisas que faço que resolvi falar disso um pouquinho… Me perdoem se eu estiver sendo chata e fugindo do assunto que interessa aqui, que são os trabalhos e técnicas, e também acho super chato gente que fica falando de si mesmo, por isso se parecer algo assim, me perdoem, não foi essa a intenção.

Bem, eu tenho na minha rotina três coisas das quais não abro mão, pelo meu bem estar físico e mental: a corrida, a prática de yôga e minha terapia. É quase profilático – se eu não fizer essas coisas, fico doente. Simples assim. Então no lugar de tomar remédios, acordo às 5h da manhã para me exercitar todos os dias, chego em casa dois dias por semana um pouquinho mais tarde para fazer meu yôga e reservo duas horinhas por semana para sair e ir à terapia.

No mais, trabalho e cuido da casa (como todas as mulheres) e filhos. Meus filhos já estão grandinhos, então o trabalho já não é tanto, mas já passei por períodos na minha vida em que eu ficava uma ou duas noites por semana sem dormir, quando eles eram pequenos e eu só tinhas as madrugadas para trabalhar sossegada. Não faço mais isso, durmo 6 horas por dia. Não é muito, mas também não é tão pouco assim. Eu me adaptei. Ficar sem dormir é péssimo, tenho certeza que parte das minhas ruguinhas e cabelos brancos de hoje são fruto dos abusos daquela época (mas agora eu compenso com minha prática esportiva e de yôga). E quando estou muito cansada, arranjo um tempinho aos sábados e domingos para dar uma dormidinha “de recuperação” a tarde ou de preferência no finalzinho da manhã, depois da corrida e do café. Funciona!

Não perco muito tempo com a casa. Desse lado “dona de casa perfeita” eu abri mão há tempos… Tenho uma empregada e deixo ela fazer as coisas do se jeito, não fico muito em cima porque isso toma tempo, e é justamente meu tempo que eu quero preservar pagando alguém para trabalhar para mim. Minha casa é arrumada e limpa, já está ótimo… Ficar pensando que eu faria mehor é bobagem, eu perfiro trabalhar no meu ateliê…

Faço compras no supermercado pela internet. Pode ser um poquinho mais caro porque eles combram a entrega e os supermercados que entregam não são os mais barateiros, mas a gente compensa comprando menos bobagens: o site é meio lento, você tem que procurar as coisas e isso é chato, então acabo comprando só o que está na lista. É um jeito de economizar também. Aliás, eu uso e abuso das entregas: quitanda, ração dos cachorros, padaria. Pelo menos essa vantagem uma cidade como São Paulo nos oferece, tudo o que você imaginar pode ser entregue em sua casa, e quase sempre sem custos, então o negócio é aproveitar.

Todos os trabalhos que vocês vêem aqui foram feitos por mim, é claro, mas não todos de uma só vez. Muitas das peças são do ano passado ou do anterior, eu apenas fotografei e escrevi os textos agora. Muitas outras que fiz esse ano ainda estão na minha lista de peças por apresentar também, afinal em alguns dias eu não consigo trabalhar exatamente com isso, então eu não produzo coisas novas o tempo todo.

Eu funciono muito por fases, por períodos. Há um tempo para as ideias virem e amadurecerem e outro para elas se realizarem. Muitas vezes o tempo de pouca produção e mais “elaboração” é muito aflitivo, parece que não estamos fazendo nada, mas esse tempo é fundamental – sem passar por ele, não haverá o tempo de produzir, então eu aprendi a aceitar esses ciclos e respeitá-los, sempre buscando controlar a ansiedade. Nem sempre eu consigo, mas como eu corro, faço yôga e terapia, acabo conseguindo um pouquinho melhor.

E quando eu preciso de ajuda, eu peço. Isso é outra coisa que eu aprendi ao longo dos anos, delegar também é um talento. Se você quiser fazer tudo sozinha, não conseguirá fazer nada direito. Então quando sei que não vou dar conta, peço ajuda, pago alguém para preparar os fundos das peças para mim, contrato alguém para me ajudar com as encomendas, ou, como aconteceu recentemente, chamo alguém para me ajudar como o que for preciso, como na arrumação do ateliê. Também acho que nesse caso vale o investimento, mesmo que seja para empatar dinheiro, eu prefiro viabilizar meu trabalho do que ficar parada porque, afinal, não compensa.

Ah, sem falar na diversão: um cineminha por semana; assistir a uma série na TV (que eu adoro!) para relaxar a noite, depois da janta; passear no parque quando o dia está lindo no final de semana; ler um pouquinho todo dia (é importante para exercitarmos a imaginação e a criatividade); sair com os amigos sempre que possível, para variar a conversa e dar um pouco de risada. O descanso e o lazer são fundamentais, nos dão energia para todo o resto.

Aí as coisas vão acontecendo. No ritmo delas. E depois é só ficar satisfeitas com o que temos. É como uma frase que li sobre corrida outro dia, que era mais ou menos assim: “a gente tem que correr com o corpo que tem”. Perfeito! De nada adianta ficar imaginando como seria se fosse diferente. É assim, então que seja o melhor possível desse jeito!

Falei demais! Até amanhã…

A HISTÓRIA DE NAPOLEÃO II

Como eu havia prometido a vocês, aí vai a história do Napoleão II, meu coelho de estimação:

Tudo começou ano passado, mais ou menos em abril de 2009. Minha filha, Ana, que mora em uma república de estudantes em Botucatu, no interior de São Paulo (ela está agora no terceiro ano da Faculdade de Biologia), me ligou para contar que ela e suas amigas tinham arrumado um animalzinho de estimação, um coelho. Na época elas moravam em um apartamento, por isso precisava ser um animalzinho pequeno, e lá no interior é muito fácil encontrar coelhos filhotes.

Quando elas entraram em férias, em julho, a Ana foi a última deixar a república. Fomos buscá-la e ela nos pediu para trazer seu coelho, Napos (ou Napoleão), para cá porque naturalmente ele não poderia ficar lá em Botucatu sozinho. Uma amiga dela iria pegá-lo para levar para um sítio no final de semana. Chegamos com ele numa quinta a noite e na segunda-feira ele ainda estava numa caixa plástica, na lavanderia, esperando a amiga que nunca veio…

Me deu muita pena deixá-lo preso, mas nós temos dois cachorros que ficam no quintal (o Skip, um beagle, e a Lica, uma labrador fêmea), por isso eu não queria ficar com ele. Mas eu estava com muita pena de deixá-lo na caixa, e como nossa casa tem um jardinzinho pequeno e fechado na parte da frente, isolado do quintal, resolvi soltá-lo lá, para que ele pudesse tomar um pouco de sol e correr, ter mais espaço. Quando ele se viu naquela grama arrumadinha, com plantas, sombra, pedras, ele ficou tão feliz, precisavam ver, parecia um coelho de desenho animado, corria de um lado para o outro, pulava nas plantas – era como se ele sempre tivesse morado lá… Acabei me afeiçoando ao bichinho e pedi para minha filha deixá-lo conosco.


Napos

Ele se chamava Napos porque quando as meninas o compraram (por R$ 5,00!) ele veio em um caixa de guardanapos, e como ela estava cortada, só se lia “napos”… Aí as meninas passaram a chamá-lo de Napos, e Napoleão era seu apelido. Ele era menorzinho, todo cinza. Como foi criado com as meninas, ele gostava de ficar no colo, era uma gracinha!

Ele ficou conosco por 45 dias. No dia que fomos levar a Ana de volta para Botucatu (ano passado as férias foram prorrogadas por causa da gripe A, vocês se lembram?), num sábado, ele começou a passar mal, ficava só parado, com uma orelhinha caída…Dava pra ver que ele não estava bem. No domingo eu corri atrás de um veterinário especializado, e na segunda-feira eu o levei para o hospital.

Ele fez exames, tomou remédios, mas não sobreviveu… A veterinária não soube dizer o que ele teve, e eu fiquei muito, muito chateada, porque ele estava em meu colo quando morreu, me deu muita pena e eu gostava realmente dele. Fiquei bem triste…


Napos

Claro que depois disso todos me diziam para arrumar outro coelho, porque assim eu não sentiria tanta falta do Napos, mas assim como eu não havia escolhido ter o Napos, não queria decidir ter outro coelho. Fiquei realmente chateada, e não queria que acontecesse de novo – ficava imaginando que se eu tivesse outro coelho ele poderia ficar doente também… Até fui olhar uns filhotinhos lindos numa loja, mas não quis pegar outro.

Passaram-se uns três meses, e em outubro meu filho Rafael chegou em casa num domingo trazendo outro coelho para mim, todo branquinho e cinza, um pouco maior que o Napos. Resolvi chamá-lo de Napoleão II.

Ele tinha uns 45 dias quando chegou, era uma graça, mas estava muito, muito assustado. Na chácara aonde ele nasceu ele ficava em uma gaiola com outros filhotes da mesma ninhada, e quando o soltamos no jardim, sozinho, ele ficou assustado, em uma moita, parado, por uns dois dias. Quando eu me aproximava ele corria assustado. Achei que não ia dar certo, que ele não ia se adaptar de jeito nenhum, e foi até meio frustrante…


Napoleão em seu jardinzinho

Mas em pouco tempo ele se adaptou totalmente, tomou conta do jardim, até descobriu uma toca perfeita, embaixo do piso da entrada. Um dia eu saí lá fora e levei um baita susto, um montão de terra no jardim… Depois percebi que ele havia cavado a toca. Como ele havia crescido, o buraco que já existia não servia para ele, precisava ser maior!


Toca do Napoleão

Ele passa o dia todo por lá, só sai por volta das 17h, e aí fica a noite toda acordado, até umas 7h.. É muito legal! E ele adora correr e pular quando quer brincar. Eu fico batendo palmas e ele pula conforme o barulho, ele atende quando eu o chamo, e ele simplesmente ADORA um cafuné atrás da orelha, fica todo derretido… Como está muito quente esses dias, ele deita no chão de pedra com a barriga, com as patas pra trás, é muito engraçado!


Napoleão pulando

Essa é a hsitória do Napoleão, eu nunca poderia imaginar que um coelho fosse um bichinho de estimação tão bacana de se ter. É uma diversão para mim brincar e cuidar dele.

É isso, pessoal… Depois vou colocar aqui as fotos da Lica e do Skip. Beijão!


Napoleão fazendo pose…


HOJE CHOVEU DE NOVO!!!

Pois, é amigos, não deu para escapar, hoje choveu de novo aqui em São Paulo, chuva forte, com algamentos e demais transtornos…

Dessa vez eu estava no centro de São Paulo, visitando uma ala que ficava na área restrita do Mosteiro de São Bento e que foi aberta recentemente à visitação. Fui com meu pai, que estudou lá… nem preciso dizer que ele ficou muito emocionado…
A capela é muito bonita, tem uns afrescos nas paredes e no teto lindos, me deu tanta vontade de pintar!

Bem, hoje completo o primeiro mês do meu ano de “uma técnica nova postada por dia” aqui em meu blog e amanhã vou publicar algumas estatísticas, como o post mais visitado, o post mais comentado…Não deixem de ler e participar, ok?

Boa noite e até amanhã…
Cristina