Arquivo da categoria: Conversando

Curso com Marcelo Darghan – Eu vou!

Oi, pessoal, passando por aqui para avisar que essa semana tem curso do Marcelo Darghan, especial para a Revista Agulha de Ouro, um evento bem especial aqui em São Paulo. Eu irei no dia 10, agora já está certo!

Muitos beijos!

AGOSTO Dias 10 e 11

São Paulo / Shopping D

Cursos Gratuitos de Bordado e Crochê

Informações e Inscrições : (11) 4506.6000

Realização : Revista Agulha de Ouro


Corrida do dia

Olá, pessoal, boa tarde!

Hoje está um domingo lindo aqui em São Paulo, céu azul, muito sol e até um certo calorzinho, comparando com o frio máximo que fez por aqui semana passada. Dia perfeito para uma corrida. E hoje meu “longão” de domingo foi especial, corri uma Meia Maratona, prova de 21km nas ruas da cidade.

A corrida começou do alto da Ponte Estaiada, sobre a Marginal Pinheiros, seguiu em direção à Cidade Universitária, onde demos uma volta longa e terminou no Jockey Clube. Eu fiz o perscurso em 2:03min31.

Embora eu corra 5 dias por semana, no Parque do Ibirapuera, não costumo fazer provas, que são muito frequentes aqui em SP. A última prova que fiz foi em 2009, e na única Meia Maratona que eu já tinha feito, também em 2009, em Foz do Iguaçu, meu tempo foi de 2:17, ou seja, melhorei bem. Fiz cada quilômetro uma média de 5’48 (minutos), o que está muito bom para amadores como eu. Muito bom!

A corrida de rua é um esporte incrível… Você precisa apenas de um par de tênis e da vontade de correr, o resto é com você. Nessas provas nós, amadores, corremos com os atletas da elite, corredores profissionais que só fazem isso da vida, atletas que vão para provas internacionais, olimpíadas… Em que outro esporte nós temos essa oportunidade, disputar as mesmas provas que os profissionais?

Claro que essas provas, quando não são classificatórias nem oferecem prêmios em dinheiro (muitas oferecem), são mais treinos para eles. E o vencedor de uma Meia Maratona costuma fazê-la em pouco mais de uma hora. Para vocês terem uma ideia, na Meia Maratona das Cataratas desse ano o vencedor foi o Franck Caldeira, que bateu novo recorde do percurso e fez a prova em 1:03min05. E a vencedora no feminino, a queniana Dorcas Kiptarus também bateu o recorde e fez em 1:13min31. Dá para acreditar? Eles terminam a prova e uma hora depois eu chego, mesmo correndo bem… Affff!

Bem, essa é outra coisa bem bacana das corridas de rua. Em alguns trechos, quando o percurso tem algumas voltas, a gente está indo e vê os melhores corredores voltando, com os batedores nas motos, que vão acompanhando os primeiros colocados o tempo todo. É emocionante! Hoje foi assim, logo depois de entrar na USP, entre os quilômetros 8 e 9 eu vi a corredora que estava na primeira posição voltando, perto do 18km. Confesso que nessas horas fico até emocionada, é lindo ver aqueles atletas dando o máximo, com seus corpos feitos só de músculos, com os passos cadenciados, perfeitos. Sempre me emociono…

Ah, também tem a emoção da largada, quando os corredores estão todos juntos, e o barulho dos passos é incrível, um trote coordenado, o som meio abafado pela multidão, uma experiência única. Sem contar a delícia que é tomar posse das ruas da cidade, sempre dominadas pelos automóveis, e passar por lugares em que normalmente só podemos estar dentro de carro. É uma sensação ótima!

Agora, nem pensar que é tudo só alegria… Correr é um esforço sim, cansa, dói, tem hora que a gente acha que não vai conseguir, e precisa de treino para correr por duas horas sem parar, mesmo que numa velocidade razoável.

Eu estou com uma unha roxa (segundo dedo do pé direito), que vai cair (ela já estava assim antes da prova, foi um tênis diferente que pegou), algumas bolhas novas (essas eu fiz hoje mesmo) e uma canseira razoável, mas feliz, feliz… Esse é o efeito positivo da corrida, ela dá uma descarga de serotonina incrível – eu tenho verdadeiros momentos de felicidade quando corro. Muitas vezes já me senti a pessoa mais feliz do mundo só por estar correndo. Nessas horas eu penso, “Bem, se nada mais der certo, pelo menos eu posso correr”. Juro!

Agora, fazer uma Maratona… Bem, fico imaginando como é para quem já fez. Gente, lá pelo 20km meus pés já doíam demais, na verdade eles é que sofrem mais, o fôlego eu consegui manter, mas e meus pés? Como é possível fazer 42km? Não consigo imaginar… Bem, quem sabe um dia me dá uma vontade incrível de fazer uma loucura desse tamanho. Mas aí vou precisar de muito, muito treino, dormir cedo, comer bem… Então, é uma coisa para se fazer com planejamento. Vamos ver…

E falando em Maratona, copiei o texto abaixo, do site Wikipédia, sobre a origem da prova de Maratona, para quem não conhece a história, leia, é curioso!

Bem, vou dar mais uma descansadinha… Hoje eu posso e mereço! Até amanhã…

A maratona lendária

No ano de 490 a.C. quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater os persas na Primeira Guerra Médica, suas mulheres ficaram ansiosas pelo resultado porque os inimigos haviam jurado que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos.
Ao saberem dessa ameaça, os gregos deram ordem a suas esposas para, se não recebessem a notícia da sua vitória em 24 horas, matar seus filhos e, em seguida, suicidarem-se.
Os gregos ganharam a batalha, mas a luta levou mais tempo do que haviam pensado, de modo que temeram que elas executassem o plano. Para evitar isso, o general grego Milcíades ordenou a seu melhor corredor, o soldado e atleta Filípides, que corresse até Atenas, situada a cerca de 42 km dali, para levar a notícia. Filípides correu essa distância tão rapidamente quanto pôde e, ao chegar, conseguiu dizer apenas “vencemos”, e caiu morto pelo esforço.
No entanto, Heródoto conta que, na realidade, Filípides foi enviado antes da batalha a Esparta e outras cidades gregas para pedir ajuda, e que tivera de correr duzentos e quarenta quilômetros em dois dias, voltando à batalha com os reforços necessários para vencer os persas
Seja como for, cerca de 2400 anos mais tarde, em 1896, nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, Filípides foi homenageado com a criação dessa prova cuja distância era de 40 km, mas que desde 1908 está estipulada em 42,195 km.


Novos DVDs e mais algumas coisinhas…

Olá, pessoal, boa noite…


Gravação do DVD de Bauernmalerei

Faz tempo que não passo por aqui, ando mesmo sumida. Estou me organizando, colocando novos projetos em dia, preparando uma matéria linda para a Revista Make, com minhas árvores (mais não posso contar, é surpresa)… Enfim, estou trabalhando, acreditem!

É que depois de um período intenso de produção, entro naquela fase de recolhimento, fundamental para que as novas ideias venham. Por isso peço a vocês, não deixem de passar por aqui, logo volto ao meu ritmo normal.

E por falar nisso, no meio dessa correria toda alguém me perguntou como era meu processo de criação. Não me lembro quem foi, se foi aqui ou no facebook, mas lembro que fiquei de responder. Então, hoje vou falar sobre isso. O que está acontecendo comigo esses dias ilustra bem como eu funciono, como é meu processo.

Os primeiros dias (às vezes, semanas) são os piores. É quando preciso ficar sozinha, no ateliê, todo dia, dia a dia, sentada, buscando referências, vendo minhas anotações, fazendo esboços, pesquisas… São os piores porque parece que nada está acontecendo. Mas esse tempo é fundamental, eu sei bem disso hoje, que já me conheço melhor.

Esse tempo, na verdade, pode começar bem antes: quando estou fazendo um trabalho e imagino que ele poderia ser feito de outro jeito, quando vejo uma exposição bacana e imagino como o artista fez aquele trabalho, quando assisto um filme no cinema… O que quero dizer é que a gente se alimenta o tempo todo de informações e chega a hora de processá-las. Esse tempo é duro porque não é tão prático, é mais cerebral e a parte prática é mais animada, é produtiva, afinal.

O segredo: não ficar tão ansiosa. Respeitar meu tempo. Perceber quando uma coisa não está funcionando e saber parar, dar um tempinho, refrescar a cabeça. Ser criativo com hora marcada é impossível, então o segredo é se alimentar de informações e referências para ter o que aplicar em seus trabalhos quando a fase produtiva vier. Parece pouco, mas é a chave de tudo. Pelo menos para mim…


Gravação DVD Mandalas

Bem, e mudando um pouquinho de assunto, também queria comentar sobre os novos DVDs que gravei em maio, de Bauernmalerei (Composição de Riscos e Motivos) e de Mandalas, (Com Estudo das Cores).

Eu gravei esses DVDs no final de maio e a previsão era que o estúdio me entregasse tudo em final de junho, um mês depois. Mas, por conta de vários imprevistos (do estúdio), eles ainda não finalizaram a edição. Na segunda eu assisti ao DVD de Bauer e na próxima sexta vou assistir ao de Mandalas. Se tudo correr bem, acredito que semana que vem eles irão para a produção de cópias. Vamos ver… estou mais ansiosa que vocês, acreditem. Mas o bom é que vai valer a pena, eles estão ficando bem legais.

Por enquanto, é esperar… Aguardem! E boa noite para vocês!


XILOGRAVURA

Oi, pessoal, boa tarde!

Andei sumida. Não consegui me organizar ainda, ando descoordenada. Mas logo as coisas se encaixam de novo, espero…
Então vamos lá, diminuir o atraso. E, para começar, o post sobre xilogravura, que fiquei devendo… Quem ainda não assistiu ao vídeo, veja na página MINIAULAS. E para quem já viu, seguem mais informações:


Xilogravura “Peixes”

Acima vocês podem ver a foto da xilogravura que apresentei no vídeo de MINIAULAS que postei ontem. E abaixo segue um texto sobre essa técnica.

Xilogravura, em uma definição bem simples é a gravura feita a partir de uma matriz de madeira. Xilografia, o nome mais tradicional da técnica, é uma palavra composta pelos termos xylon e grafhein, que significam, respectivamente, madeira e escrever – escrita em madeira.

Acredita-se que a técnica seja de origem chinesa, e é conhecida desde o século VI. Mas foi no século XVIII, com a chegada das gravuras japonesas a cores na Europa e da criação da técnica de xilo de topo, por Thomas Bewick, que a xilogravura passou por uma transformação significativa.


Xilogravura abstrata em cores

Existem dois tipos de xilografia: a fio e de topo. Na xilografia ao fio (também conhecida como madeira deitada) o artista usa uma tábua, ou seja, um pedaço de madeira que foi cortado no sentido do fio da madeira (da copa à raiz). longitudinalmente ao tronco.

Na xilografia de topo (ou madeira em pé) no lugar da tábua é utilizado um disco de madeira cortado no sentido transversal da árvore, ou seja, perpendicular ao sentido do fio.

Os dois tipos de xilografia, embora sejam técnicas de gravura com madeira, são muito diferentes. Diferem quanto às ferramentas utilizadas, quanto ao tipo de madeira empregada, quanto à forma de se trabalhar. E, naturalmente por isso apresentam resultados bem diferentes também. Enquanto as xilos a fio apresentam grandes áreas lisas contrastadas (com tinta e ausência de tinta), as xilos de topo caracterizam-se pelo uso da linha branca, e dos meio-tons obtidos por traços muito finos. A xilografia é uma técnica de impressão mais econômica que as demais, já não utiliza equipamentos muito sofisticados nem caros.

As madeiras mais utilizadas na técnica são a peroba, o gatambu, a pereira, o nó-de-pinho, o pau-marfim, entre outras. As ferramentas utiizadas no entalhe da madeira são as goivas e formões, no caso da xilografia de fio e o buril, na xilografia de topo. E a tinta utilizada é tinta tipográfica, embora existam algumas marcas de tintas específicas para xilogravura.

A gravura em linóleo, que é um tipo de emborrachado liso e macio, é muito semelhante á xilografia, embora para muitos artistas seja considerada um tipo de gravura menos nobre. Também conhecida como linoleogravura, é também um tipo de impressão muito semelhante ao carimbo – é feito um entalhe na borracha, retirando-se algumas partes da superfície. Depois essa borracha é entintada e impressa.


Gravura em linóleo

Dentro do universo da Arte Popular Brasileira a xilografia ou xilogravura, como é mais utilizada aqui, é amplamente utilizada na literatura de cordel, que é a produção de poemas e escritos em forma rimada, que em sua origem eram apenas orais, declamados ou cantados acompanhados de viola popular mas que posteriormente passaram a ser impressos e ilustrados com a técnica da xilogravura. O Mestre Jerônimo, que expôs durante a Mega Artesanal, é um desses artistas.


Xilo do Mestre Jerônimo em preto e branco


Xilo do Mestre Jerônimo em cores

Natural de Esperança, na Paraíba, Mestre Jerônimo atualmente reside em Diadema, São Paulo. Seus pontilhados e o sol estilizado são suas marcas pessoais no trabalho com a madeira, e em sua obra, o que mais se destaca é o imaginário de suas criações, quando folhas, troncos e árvores são simbologias para vida e esperança. As crianças também sempre estão presentes em seus trabalhos.


Mestre Jerônimo em sua exposição na Mega



Minha rede de amigos e meu melhor amigo

Oi, pessoal, boa noite!

Eu estava aqui escrevendo um post com uma técnica nova, como prometido, mas me distrai com alguns comentários na rede social facebook e acabei decidindo mudar completamente o tema de hoje. Isso porque lá (no facebook) estão “pipocando” posts e comentários sobre o Dia do Amigo (que é hoje). Aliás, bom Dia do Amigo para vocês!

Decidi que a técnica vai ficar para amanhã, me desculpem, mas preciso falar sobre amizade hoje.

Bem, voltando (estou meio dispersa ainda – ah o que não fazem umas boas férias…), por isso e também porque meu grande amigo Marcelo Darghan escreveu essa semana um texto lindo para outra grande amiga (e muito querida minha), a Flora Tudesco (da empresa de tintas Corfix), é que resolvi mudar o tema e escrever sobre minha rede de amigos para vocês. Aliás, leiam o texto no http://marcelodarghan.blogspot.com/2011/07/uma-vida-dedicada.html?spref=fb.

O Marcelo é meu amigo há uns bons anos já. Eu o conheci por intermédio de outra grande amiga, a Rita Paiva. Sabe aquele amigo que é com quem você quer compartilhar suas maiores alegrias e as piores tristezas? Sabe aquela pessoa em quem você pensa na hora, quando está atrapalhada, carente, perdida, confusa, eufórica, feliz, feliz? Pois bem, para mim essa pessoa é o Marcelo.


Eu e Rita, na Mega

A Rita eu conheci em 1989/90, na Editora Abril, ela estava nas revistas Manequim e Arte e Casa. A Manequim trazia um caderno especial de artesanato, e a Arte em Casa, que não existe mais, era uma revista incrível, só de trabalhos manuais, diferente, bacana. A editora era a Malu Vianna, outra pessoa muito querida. Foi nessa época que sairam minhas primeiras matérias em revistas, uma notinha na Manequim sobre meus bordados em ponto cruz e depois uma matéria de madeira para Páscoa na Arte em Casa.

Depois, em 1991, por aí, eu fiz outra matéria com a Rita sobre fantoches de feltro. Ela me disse que conhecia um artesão que sabia tudo sobre feltro e que poderia me dar umas dicas. Me passou o telefone de Marcelo, eu liguei para ele, conversamos, fui em um curso que ele dava para a empresa Santa Fé (naquela época ele já reunia centenas de pessoas em seus cursos) e pronto, nascia uma amizade especial…


Marcelo e eu

Bem, o tempo foi passando e no ano de 1995 eu comecei a me apresentar no programa Note e Anote, na TV Record, com a Ana Maria. O programa tinha 4 horas naquela época, era de manhã (depois passou para tarde), e eu era uma das professoras fixas, ia toda semana. Eu dava aulas principalmente de miniaturas – a Ana pessoalmente escolheu, entre todos os trabalhos que levei na primeira conversa com a produção do programa, que eu apresentasse as miniaturas. Mas eu já fazia muitas outras coisas, como os bordados, pintura em madeira, bauern… Enfim, meu trabalho estava aparecendo e meu ateliê, que na época ficava em Santo André e se chamava Feito em Casa também.

E justamente por isso cabei sendo convidada pela empresa Corfix, que estava com um novo escritório de vendas aqui em São Paulo (a fábrica fica em Porto Alegre), para participar de um evento de lançamento as tintas Decorfix (isso mesmo, eu estava lá, no lançamento!). Isso foi em 1996, na primeira metade do ano, se não me engano… Nesse evento eu conheci a Flora Tudesco, uma das donas da Corfix, e a empatia com ela foi imediata, nos entendemos de cara, e eu fiquei encantada com aquela mulher tão bonita, elegante, uma empresária especial. Eu entreguei a ela minha primeira publicação, uma coleção de 12 apostilas com técnicas variadas, e ficamos em contato, à distância (ela retornou a POA logo em seguida).

Passaram-se poucos meses, eu fui chamada para uma entrevista na empresa Acrilex e acabei sendo contratada como Coordenadora do Ateliê, na fábrica, que fica em São Bernardo do Campo – SP. Naturalmente isso me afastou da Corfix, mas continuei me encontrando com a Flora em feiras e eventos, e nossos encontros sempre foram muito carinhosos…

Fiquei na Acrilex até 2003, e nesse período acabei me aproximando mais do Marcelo, que tinha a parceria com a empresa em alguns projetos que ele fazia na época. Bons tempos aqueles, foram anos felizes. Também fiz alguns bons amigos por lá… Por volta do ano 2000/01 o Marcelo deixou a parceria com a Acrilex e passou a trabalhar com a Corfix, mas a gente ainda se via e se falava eventualmente.


Eu e Má (adoro essa foto!)

Quando eu deixei a Acrilex, em 2003, a Corfix me convidou para trabalhar com eles, primeiro apenas com uma participação na feira Hobby Art, e depois como consultora. A Flora me falou, então, que ficava muito feliz que o nosso longo “namoro” tivesse, finalmente, virado um “casamento feliz”. Muito feliz, aliás… O Marcelo também estava lá, e daí nos aproximamos ainda mais. Viajamos juntos, demos aulas juntos, viramos amigos de verdade. E sempre que dava a Flora estava com a gente também.


Eu e Marcelo, meu melhor amigo…

Hoje eu não estou mais trabalhando com a Corfix diretamente, mas continuo usando seus produtos. Mas, o que guardo de melhor daquele tempo, naturalmente, foi a amizade com a Flora, que perdura até hoje e será assim para sempre, tenho certeza. Coisa boa isso, conquistar uma amizade verdadeira…

Nessa rede de amigos, outras pessoas muito queridas vieram… O Marcelo me apresentou muitas pessoas, entre elas a Elaine, que trabalha com ele em alguns eventos e que trabalha comigo hoje, quando preciso de uma ajuda extra. Ela foi muito importante nesses meus últimos eventos, sem ela não teria conseguido terminar tudo, sem dúvidas…


Eu e Elaine Anselmo

Logo depois da feira, quando eu saí de férias, a Elaine veio até meu ateliê para arrumar as coisas que voltaram da exposição e deixou esse bilhete carinhoso junto com uma orquídea linda. A orquídea não aparece na foto que eu fiz hoje de bilhete está linda, cheia de flores, na minha casa… depois mostro para vocês.


Bilhete que a Elaine me deixou… adorei!

E por falar em bilhetes, durante a feira eu recebi uma porção deles, todos deixados nas minhas árvores. Eu, naturalmente, vou guardá-los com muito carinho, e quando me sentir meio desanimada, já sei o que fazer, é só pegar alguns para ler. Uma dose especial de “carinho de amigos”… muito bom!


Recadinhos deixados em minhas árvores

A rede de amigos continua, e durante essa Mega, a Rita, ela de novo, nossa “madrinha”, como diz o Marcelo, me apresentou a queridíssima Lu Gastal, uma artista de patchwork, de extremo bom gosto, divertida, linda, talentosíssima. Em agosto pretendo ir à Porto Alegre visitar a Flora e a Lu, minha mais nova amiga…


Lu Gastal e eu

Ah, ela também estará na próxima edição da revista Make, a que vai sair em agosto com a página I LOVE MAKE que eu fiz. Que delícia!

Nessa rede de amigos há muitas outras pessoas queridas que conheci com meu trabalho – eu poderia ficar aqui horas e horas só escrevendo sobre isso, e certamente nem conseguiria falar de todas. Uma amizade verdadeira pode começar assim, um encontro, uma coincidência, um amigo em comum (se for o Marcelo, então, pode apostar, ele vai te apresentar muitas pessoas queridas)… Com nossos amigos nos sentimos confortáveis e confortados, seguros, amados. Eles fazem as coisas terem sentido. O que mais podemos querer, afinal?

Mas confesso que sou insegura. E mais insegura ainda fico tendo o Marcelo como melhor amigo. Vocês já deram uma voltinha com ele em algum evento como a Mega? Eu conto, é assim: você não consegue dar mais do que dois passos sem que alguém venha falar com ele, pedir uma foto, dizer que gosta muito dele. Ou sem que ele cumprimente alguém com muito entusiasmo, como se fossem mesmo os melhores amigos.

O jeito foi fazer um teste… A Elaine me apresentou, durante a Mega, um amigo do Marcelo, o Renato, que estava trabalhando na oragnizaçãoo da entrada da feira e que eu não conhecia até então. Como o Renato estava em contato direto com o Marcelo, pedi para que dizer a ele que havia conhecido sua melhor amiga naquele dia e esperasse para ver a resposta, sem mencionar meu nome. O Renato adorou a brincadeira, e na primeira oportunidade, quando eles se falaram pelo rádio, falou: “Conheci sua melhor amiga hoje”. A resposta do Marcelo foi: “Ah, a Bottallo?”. Adorei! Sobretudo porque só ele me chama assim, acho divertido!

E, para terminar, no finalzinho da Mega, quando estávamos desmontando os stands, ganhei um presente muito especial dele:


Quadro com imagem de Santa Rita

Um quadro lindo com flores de feltro e uma imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Coloquei esse quadro em um local especial, bem em frente à minha escrivaninha, no ateliê, que é onde fico quando escrevo aqui no blog. Vai ficar por perto, como os amigos devem ficar.
Obrigada, Marcelo.
E feliz Dia do Amigo para você!

P.S.: Obrigada a vocês também, novas amizades que conquistei graças a esse espaço. Obrigada a todas (os) que se apresentam e para as (os) que não se apresentam também. Vocês estão aí, eu aqui. Contem comigo!


Visita à Mega, novas técnicas ficam para amanhã…

Olá, pessoal, boa noite…

Hoje eu tive mais um dia totalmente fora do normal. Ainda estou atrapalhada pós-correria-feira-férias. Sorry, não consegui responder e-mails, comentários, fazer fotos, nada… Só colocando o atraso em dia. E ainda falta coisa para organizar, vocês nem imaginam como falta…

Mas, e sempre é bom um mas, trago aqui uma pequena gravação que fiz durante a Mega, só para registrar… Divirtam-se um pouquinho com ela (eu espero) e aguardem novidades…

http://youtu.be/3XTQoJKxBJo